F.C. Porto sobrevive no improvável pé direito de Hulk. Agora «basta» ganhar ao Zenit no Dragão
A Ucrânia voltou a ser redentora para o F.C. Porto. Três anos depois da reviravolta de Kiev que ajudou Jesualdo Ferreira, a equipa de Vítor Pereira agarrou-se a uma das últimas tábuas de salvação que ainda tinha.
Resistiu à pressão e ao frio, sobreviveu a duas bolas no poste e descobriu a glória no improvável pé direito de Hulk e num tardio autogolo de Rat. Ganhou em Donetsk (0-2) e garantiu, para já, a Liga Europa. Os «oitavos» voltam a ser uma realidade.
O F.C. Porto depende de si próprio para seguir em frente na Liga dos Campeões. Tem de vencer o Zenit em casa. Não é impossível. Não é fácil. É, ainda assim, preciso mostrar mais, porque o bom resultado não apaga tudo.
Pede-se mais acerto defensivo que esta noite, em Donetsk, por exemplo. A ficha limpa, no final do jogo, é um bom sinal, claro, até porque a equipa vinha de sofrer três golos em Coimbra, mas uma análise cuidada ao jogo descobre muitos buracos. Sobretudo pelo centro.
Com Maicon de novo a lateral direito e Djalma como grande surpresa no onze, Vítor Pereira mudou as peças sem mexer o esquema. O ambiente era difícil, as temperaturas negativas condicionaram e o F.C. Porto jogou aos repelões grande parte do tempo. Futebol partido, com muita defesa, algum ataque e pouco miolo. Criou algum perigo com Hulk, que jogou como ponta-de-lança, mas permitiu ao adversário as ocasiões mais flagrantes.
Luiz Adriano atirou ao poste no primeiro tempo. Fernandinho, após brilhante defesa de Helton, fez o mesmo na segunda parte. A sorte, que terá faltado noutras alturas, esteve com o F.C. Porto na Ucrânia.
Pelo meio, o F.C. Porto mostrou vontade, mas pouco discernimento. Depressa e bem há pouco quem, já diz o povo. Como ilustração desta verdade, fica uma imagem do primeiro tempo: Hulk conquista uma falta, mas, com a pressa de seguir o jogo, entrega a bola ao adversário. Sintomático.
O ritmo inconstante do jogo também ajudou o F.C. Porto. Forte numas alturas, fraco noutras. Os portugueses adaptaram-se sempre melhor a essas quebras que prejudicaram o jogo do Shakhtar.
No entanto, ao intervalo, apenas Hulk, aos quatro minutos, tinha ficado perto do golo. À segunda não perdoaria. Foi preciso esperar pelo último quarto de hora.
Mérito (muito) para o passe de João Moutinho. Frieza de Hulk, pé direito (!) na bola, ressalto fatal e golo. F.C. Porto na frente.
Em cima do apito final, mais um lance improvável: remate de Maicon, após brilhante trabalho de Hulk na linha de fundo, desvio de Rat para a própria baliza. Segundo golo e confirmação da vitória que afasta o Shakhtar das competições europeias.
Vítor Pereira festeja. Os adeptos respiram fundo. O F.C. Porto sobreviveu. É talvez a expressão mais acertada para classificar a vitória. Não foi brilhante, não foi esmagadora, mas foi preciosa. E pode abrir caminho a outras, mais efusivas.
Resistiu à pressão e ao frio, sobreviveu a duas bolas no poste e descobriu a glória no improvável pé direito de Hulk e num tardio autogolo de Rat. Ganhou em Donetsk (0-2) e garantiu, para já, a Liga Europa. Os «oitavos» voltam a ser uma realidade.
O F.C. Porto depende de si próprio para seguir em frente na Liga dos Campeões. Tem de vencer o Zenit em casa. Não é impossível. Não é fácil. É, ainda assim, preciso mostrar mais, porque o bom resultado não apaga tudo.
Pede-se mais acerto defensivo que esta noite, em Donetsk, por exemplo. A ficha limpa, no final do jogo, é um bom sinal, claro, até porque a equipa vinha de sofrer três golos em Coimbra, mas uma análise cuidada ao jogo descobre muitos buracos. Sobretudo pelo centro.
Com Maicon de novo a lateral direito e Djalma como grande surpresa no onze, Vítor Pereira mudou as peças sem mexer o esquema. O ambiente era difícil, as temperaturas negativas condicionaram e o F.C. Porto jogou aos repelões grande parte do tempo. Futebol partido, com muita defesa, algum ataque e pouco miolo. Criou algum perigo com Hulk, que jogou como ponta-de-lança, mas permitiu ao adversário as ocasiões mais flagrantes.
Luiz Adriano atirou ao poste no primeiro tempo. Fernandinho, após brilhante defesa de Helton, fez o mesmo na segunda parte. A sorte, que terá faltado noutras alturas, esteve com o F.C. Porto na Ucrânia.
Pelo meio, o F.C. Porto mostrou vontade, mas pouco discernimento. Depressa e bem há pouco quem, já diz o povo. Como ilustração desta verdade, fica uma imagem do primeiro tempo: Hulk conquista uma falta, mas, com a pressa de seguir o jogo, entrega a bola ao adversário. Sintomático.
O ritmo inconstante do jogo também ajudou o F.C. Porto. Forte numas alturas, fraco noutras. Os portugueses adaptaram-se sempre melhor a essas quebras que prejudicaram o jogo do Shakhtar.
No entanto, ao intervalo, apenas Hulk, aos quatro minutos, tinha ficado perto do golo. À segunda não perdoaria. Foi preciso esperar pelo último quarto de hora.
Mérito (muito) para o passe de João Moutinho. Frieza de Hulk, pé direito (!) na bola, ressalto fatal e golo. F.C. Porto na frente.
Em cima do apito final, mais um lance improvável: remate de Maicon, após brilhante trabalho de Hulk na linha de fundo, desvio de Rat para a própria baliza. Segundo golo e confirmação da vitória que afasta o Shakhtar das competições europeias.
Vítor Pereira festeja. Os adeptos respiram fundo. O F.C. Porto sobreviveu. É talvez a expressão mais acertada para classificar a vitória. Não foi brilhante, não foi esmagadora, mas foi preciosa. E pode abrir caminho a outras, mais efusivas.
in "maisfutebol.iol.pt"
4 comentários:
O Gomes, afinal, teve uma boa prenda, e especialmente nós, todos nós os adeptos que sentimos o F. C. Porto, tivemos o que mais queríamos com esta vitória do F. C. Porto na Ucrânia, hoje.
Num momento particularmente especial, foi uma vitória muito importante, que, se a partir daqui houver cabeça e inteligência dos responsáveis e dos atletas, pode fazer a retoma do rumo vitorioso Portista.
Boas
Em primeiro dizer que estou muito feliz com esta vitória, sem duvidas fundamental para o futuro do Porto.
Não foi um grande jogo, não fizemos uma grande exibição, mas neste momento o importante não era jogar bem mas sim ganhar. Os jogadores demonstraram carácter, vontade e união. Agora temos que ganhar em casa ao Zenit para seguirmos em frente na Champions.
Abraço
http://100porcentodragao.blogs.sapo.pt/42559.html
Oi amigo.Esperemos que esta victória sirva para a equipa começar a fazer aquilo que mais gosta que é ganhar.
Saudações Portistas.
Muito sucesso!
Melhores cumpriemntos
http://tertuliaportista.blogspot.com/
caríssimo,
esta noite, mesmo com uma imensa Fortuna, que se soube procurar (e conquistar), a Equipa uniu-se e quis vencer. afinal, "querer é poder".
e, sendo assim, (i) nada está perdido na Champions e (ii) teremos esta equipa técnica até Dezembro (pelo menos) - pelo que será tempo de nos unirmos e lhes darmos apoio, por muito duvidosos que estejamos com um passado recente que não desejamos que se repita no Futuro mais imediato.
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todos vós! ;)
Miguel | Tomo II
Enviar um comentário