Entra-se no Estádio GSP e há dois pormenores que se destacam no recinto que parece ser uma cópia em ponto pequeno do Vélodrome, mítico palco do Marselha: além de um relógio de dimensões gigantescas com ponteiros XXXL colocado no topo de uma das bancadas e que faz a vez do habitual painel electrónico, também a cor demasiado amarelecida da relva faz desconfiar os dragões.
Culpa, eventualmente, do tempo seco que se prolonga por mais de meio ano em paisagens cipriotas, o relvado, muito queimado, poderá tornar-se num obstáculo considerável a convocar a atenção máxima dos portistas para o duelo frente ao APOEL, não vá a equipa orientada por Vítor Pereira tropeçar numa das armadilhas provocadas por um tapete que parece, manifestamente, impróprio para consumo.
E com o colectivo azul e branco recheado de futebolistas tecnicamente sobredotados, a possibilidade de o FC Porto recorrer a uma versão menos virtuosa e mais directa do seu jogo, poderá ser uma alternativa a levar em linha de conta. Também por isso, adensa-se a dúvida quanto ao eleito para ocupar a asa esquerda do ataque portista: continuará Varela a merecer a confiança total do técnico ou a recuperação de James Rodriguez para o onze satisfaz mais os desejos de vitória de Vítor Pereira?
in "abola.pt"
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