Não está nada fácil a vida de Vítor Pereira no comando técnico dos campeões nacionais. Depois da eliminação, sem mácula, na Taça de Portugal, o sucessor de André Villas-Boas está no fio da navalha. A margem de erro é cada vez mais reduzida e, para segurar o lugar, o treinador, de 43 anos, terá de limpar a imagem da equipa, preferencialmente com sucessos, nos dois compromissos que se seguem. Depois de amanhã na Champions, onde os azuis e brancos necessitam de uma vitória sobre o Shakhtar Donetsk para ainda sonharem com a passagem aos oitavos-de-final, e poucos dias depois no campeonato, frente a um Sporting de Braga que possui uma qualidade acima da média.
A contestação sobe de tom a cada jogo que passa e no regresso de Coimbra a comitiva tinha à sua espera 300 adeptos que procuravam explicações. Os ânimos foram serenados, mas os recentes episódios vividos dentro dos relvados nacionais e internacionais levam a que dificilmente alguém se esqueça dos desaires que têm marcado os últimos tempos dos dragões. É por isso que o duelo da Liga dos Campeões se assume de capital importância. Não é muito provável que a posição de Vítor Pereira esteja em causa de imediato, caso o desfecho seja negativo na Ucrânia, mas isso poderá ser uma realidade se a equipa falhar diante do Sp. Braga. Dois percalços, a somar ao que está para trás, seria imperdoável. É que a seguir o campeonato volta a parar...
in "record.pt"
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