O atual contexto exibicional e competitivo do FC Porto exige uma equipa mais pró-ativa do que reativa. Uma equipa mais empreendedora e mais dominante, à qual faz falta um lateral-direito mais dinâmico que possa contribuir continuamente no processo ofensivo dos dragões, com o intuito de aumentar a fiabilidade coletiva. Isso mesmo ficou claro nas opiniões de Nélson, antigo defesa-direito, do ex-médio Rodolfo Reis – que, também ele, jogou como lateral – e do técnico Lázaro Oliveira, sobre a contínua adaptação de Maicon àquele posto, quando Fucile e Sapunaru estão disponíveis. A opinião é unânime: a escolha fez sentido, e resultou, num primeiro contexto, mas agora, tendo em conta o mais recente adversário e aquele que aí vem, já não se justifica.
Nélson, jogador do FC Porto entre 1998 e 2002, vinca as mais-valias defensivas de se ter “um lateral fisicamente forte nos duelos individuais e nas bolas paradas”, mas nota que “quem não está habituado a cruzar para a área, à primeira e em velocidade, não aprende de um momento para o outro”. Para o antigo futebolista, Sapunaru e Fucile “não podem ver a opção de Vítor Pereira como um sinal de falta de confiança” nas suas capacidades, no entanto, não tem dúvidas de que será “uma situação desmotivante para ambos”.
in "record.pt"
Sem comentários:
Enviar um comentário