Avançado conta tudo ao Maisfutebol. A onda de tristeza, o afastamento da equipa, a doença da filha bebé e o sonho de ganhar uma medalha nos Jogos Olímpicos
A personagem intriga. Uma temporada e meia no F.C. Porto, aparições intermitentes, média de golos muito interessante, problemas pessoais e empréstimo ao Cruzeiro de Belo Horizonte. Afinal, o que levou Walter a abandonar o Estádio do Dragão?
Na primeira entrevista a um jornal português desde a saída dos azuis e brancos, o ponta-de-lança não poupa nas palavras e larga vários desabafos. A não inscrição na Liga dos Campeões, a exclusão da equipa após a derrota em Coimbra, a subalternidade na luta com Kléber pela titularidade, motivos mais do que suficientes para mergulharem Walter «numa onda de tristeza».
A conversa começa precisamente por aí. Afinal, quais os verdadeiros motivos para o regresso antecipado ao Brasil? «Foi um conjunto de situações. Tudo piorou depois do jogo com a Académica para a Taça de Portugal. Perdemos 3-0, fui afastado da equipa e a minha confiança desapareceu», sublinha Walter ao Maisfutebol.
«A última vez que estive com a equipa foi a 10 de Dezembro, em Aveiro, e nem entrei. Percebi que o treinador tinha perdido a confiança em mim. Conversei várias vezes com a direcção, pois queria arranjar um clube onde pudesse voltar a jogar regularmente», conta o atacante, de 22 anos.
«O Porto não me queria deixar sair. A SAD demorou a decidir, até que voltei ao Brasil em Dezembro para definir o meu futuro. Foi uma fase terrível para mim. Não jogava, não treinava, estive 40 dias parado. Cheguei a ligar à minha mãe, desesperado. Foi a voz dela que me devolveu a esperança.»
Walter não jogava no F.C. Porto, viajou para o seu país à procura de uma solução e encontrou-a no Cruzeiro. Esta despedida, garante, nada tem a ver com o problema de saúde da sua filha ainda bebé.
«Isso foi em Agosto. Agora ela está bem. Aliás, a minha esposa queria continuar no Porto. Acredito que no Brasil terei mais tranquilidade. Gostaria de esclarecer também o que se passou comigo no Verão», pede o Bigorna. Desejo concedido.
«A minha filha nasceu prematura, apenas com seis meses de gestação. A pré-época tinha começado pouco antes, sentia-me bem e, de repente, passei a dividir os meus dias entre o hospital e os treinos», revela Walter, visivelmente emocionado na conversa com o nosso jornal.
«A sobrevivência dela foi um milagre. A minha sogra e eu passávamos horas de angústia interminável, a aguardar que a bebé e a mãe ficassem bem. Felizmente, elas recuperaram e estão óptimas.»
O que se afere das palavras de Walter é simples: a viver num limbo emocional, farto de entrar e sair da equipa, o avançado decidiu que estava na hora de voltar a reencontrar o prazer do golo. Daí a opção pelo Cruzeiro.
«Eu quero estar nos Jogos Olímpicos, ao serviço do Brasil, e com a minha situação no Porto isso não ia acontecer. Sonho conquistar a medalha de ouro em Londres e ser campeão do Brasileirão no Cruzeiro. Vou trabalhar e mostrar a todos que o Walter está bem vivo», promete ao Maisfutebol.
O contrato de Walter com o F.C. Porto estende-se até 2015. «No final do ano vamos ver o que sucede. Sei que os adeptos do Porto gostam de mim e adorava voltar a marcar golos no Dragão.»
Na primeira entrevista a um jornal português desde a saída dos azuis e brancos, o ponta-de-lança não poupa nas palavras e larga vários desabafos. A não inscrição na Liga dos Campeões, a exclusão da equipa após a derrota em Coimbra, a subalternidade na luta com Kléber pela titularidade, motivos mais do que suficientes para mergulharem Walter «numa onda de tristeza».
A conversa começa precisamente por aí. Afinal, quais os verdadeiros motivos para o regresso antecipado ao Brasil? «Foi um conjunto de situações. Tudo piorou depois do jogo com a Académica para a Taça de Portugal. Perdemos 3-0, fui afastado da equipa e a minha confiança desapareceu», sublinha Walter ao Maisfutebol.
«A última vez que estive com a equipa foi a 10 de Dezembro, em Aveiro, e nem entrei. Percebi que o treinador tinha perdido a confiança em mim. Conversei várias vezes com a direcção, pois queria arranjar um clube onde pudesse voltar a jogar regularmente», conta o atacante, de 22 anos.
«O Porto não me queria deixar sair. A SAD demorou a decidir, até que voltei ao Brasil em Dezembro para definir o meu futuro. Foi uma fase terrível para mim. Não jogava, não treinava, estive 40 dias parado. Cheguei a ligar à minha mãe, desesperado. Foi a voz dela que me devolveu a esperança.»
Walter não jogava no F.C. Porto, viajou para o seu país à procura de uma solução e encontrou-a no Cruzeiro. Esta despedida, garante, nada tem a ver com o problema de saúde da sua filha ainda bebé.
«Isso foi em Agosto. Agora ela está bem. Aliás, a minha esposa queria continuar no Porto. Acredito que no Brasil terei mais tranquilidade. Gostaria de esclarecer também o que se passou comigo no Verão», pede o Bigorna. Desejo concedido.
«A minha filha nasceu prematura, apenas com seis meses de gestação. A pré-época tinha começado pouco antes, sentia-me bem e, de repente, passei a dividir os meus dias entre o hospital e os treinos», revela Walter, visivelmente emocionado na conversa com o nosso jornal.
«A sobrevivência dela foi um milagre. A minha sogra e eu passávamos horas de angústia interminável, a aguardar que a bebé e a mãe ficassem bem. Felizmente, elas recuperaram e estão óptimas.»
O que se afere das palavras de Walter é simples: a viver num limbo emocional, farto de entrar e sair da equipa, o avançado decidiu que estava na hora de voltar a reencontrar o prazer do golo. Daí a opção pelo Cruzeiro.
«Eu quero estar nos Jogos Olímpicos, ao serviço do Brasil, e com a minha situação no Porto isso não ia acontecer. Sonho conquistar a medalha de ouro em Londres e ser campeão do Brasileirão no Cruzeiro. Vou trabalhar e mostrar a todos que o Walter está bem vivo», promete ao Maisfutebol.
O contrato de Walter com o F.C. Porto estende-se até 2015. «No final do ano vamos ver o que sucede. Sei que os adeptos do Porto gostam de mim e adorava voltar a marcar golos no Dragão.»
A transferência de Radamel Falcao para o Atlético de Madrid provocou naturais expectativas em Walter. Sem a presença do colombiano no ataque, abria-se uma vaga que, jugava o brasileiro, seria preenchida por si. Debalde. Kléber assumiu bem cedo uma predominância sobre Walter nas escolhas de Vitor Pereira.
Em entrevista ao Maisfutebol, o atacante confessa ter ficado «extremamente magoado» com o que se ia passando à frente dos seus olhos. «Fiquei chateado por ver o Kléber a jogar e eu nem ao banco ia. Só dois pontas-de-lança e o segundo nem convocado é? Então é porque não presta», desabafa Walter.
«Nunca entendi, sinceramente. O Kléber não é melhor do que eu, é um atacante do meu nível. O Falcao está acima de todos nós, foi o melhor ponta-de-lança que eu já vi. Ser suplente dele era um orgulho. Agora do Kléber... ele é como eu. Bom jogador como eu sou.»
O jornalista não interrompe. Walter fala sem parar. Há uma necessidade compreensível de explicar o que falhou e de purgar o sentimento de injustiça. «Com mais minutos eu sei que seria uma grande figura no F.C. Porto. A minha média de golos é óptima [33 jogos oficiais, 16 golos], quase meio golo por jogo. Faltou-me continuidade, mais confiança. Eu perdi isso esta temporada.»
«Entrava desanimado, a bola batia no meu pé e fugia. Quando eu me sentia bem, na época do André Villas-Boas e mesmo entre Outubro e Novembro com o Vitor Pereira, eu sabia que jogava e marcava. Não é fácil explicar, mas a força mental é essencial num ponta-de-lança», sublinha Walter.
Uma lesão no tornozelo, logo em Julho e em plena pré-temporada, também o condicionou. «Contra o Monchengladbach aleijei-me no tornozelo e tive dificuldades em reentrar no ritmo. Depois vi o Kléber a roubar-me o espaço, desanimei e depois acontece o problema de saúde da minha filha.»
«Saio do F.C. Porto melhor jogador. Aprendi muito com os dois técnicos, o André e o Vitor, e principalmente com o Falcao», realça Walter. «É uma grande pessoa, dava-me muitos conselhos. Foi o melhor atacante que já vi até hoje.»
Em entrevista ao Maisfutebol, o atacante confessa ter ficado «extremamente magoado» com o que se ia passando à frente dos seus olhos. «Fiquei chateado por ver o Kléber a jogar e eu nem ao banco ia. Só dois pontas-de-lança e o segundo nem convocado é? Então é porque não presta», desabafa Walter.
«Nunca entendi, sinceramente. O Kléber não é melhor do que eu, é um atacante do meu nível. O Falcao está acima de todos nós, foi o melhor ponta-de-lança que eu já vi. Ser suplente dele era um orgulho. Agora do Kléber... ele é como eu. Bom jogador como eu sou.»
O jornalista não interrompe. Walter fala sem parar. Há uma necessidade compreensível de explicar o que falhou e de purgar o sentimento de injustiça. «Com mais minutos eu sei que seria uma grande figura no F.C. Porto. A minha média de golos é óptima [33 jogos oficiais, 16 golos], quase meio golo por jogo. Faltou-me continuidade, mais confiança. Eu perdi isso esta temporada.»
«Entrava desanimado, a bola batia no meu pé e fugia. Quando eu me sentia bem, na época do André Villas-Boas e mesmo entre Outubro e Novembro com o Vitor Pereira, eu sabia que jogava e marcava. Não é fácil explicar, mas a força mental é essencial num ponta-de-lança», sublinha Walter.
Uma lesão no tornozelo, logo em Julho e em plena pré-temporada, também o condicionou. «Contra o Monchengladbach aleijei-me no tornozelo e tive dificuldades em reentrar no ritmo. Depois vi o Kléber a roubar-me o espaço, desanimei e depois acontece o problema de saúde da minha filha.»
«Saio do F.C. Porto melhor jogador. Aprendi muito com os dois técnicos, o André e o Vitor, e principalmente com o Falcao», realça Walter. «É uma grande pessoa, dava-me muitos conselhos. Foi o melhor atacante que já vi até hoje.»
Encantado com a realidade encontrada na Toca da Raposa, Walter confessa que «nunca» esquecerá o F.C. Porto. «Já tenho saudades», refere o atacante em entrevista aoMaisfutebol, poucas horas depois de ser apresentado oficialmente como jogador do Cruzeiro.
«Deixei grandes amigos no grupo de trabalho. Mas precisava de sair para jogar e voltar a ser feliz no relvado», vinca o atleta. Apesar da «boa relação com todos os jogadores» há um que reservou um lugar muito especial no seu coração.
«O Hulk é como um irmão para mim. Saíamos, jantávamos, as nossas famílias estavam muitas vezes juntas. Tornei-me fã dele. O maior fã mesmo», explica Walter. E como terá reagido o Incrível ao saber que Walter iria sair do F.C. Porto?
«Não gostou. Mas eu disse-lhe que é só por um ano e ele sossegou [risos]. O Hulk joga muito. Levo também o Fernando, o Souza, o Bracali, o Helton e os uruguaios como amigos do peito. O F.C. Porto tem um balneário excelente, o ambiente é fantástico.»
Faltava falar sobre a questão que desde o primeiro instante o perseguiu: o suposto excesso de peso. Terá sido mesmo verdade que Villas-Boas o obrigou a um rigoroso regime alimentar para o colocar a jogar?
«Não, isso não é verdade. O André nunca teve uma conversa comigo sobre isso. Perco e ganho peso, como qualquer outro. Nunca deixei de jogar por estar com peso a mais.»
Walter deixa o F.C. Porto pelo menos por um ano. Leva muitos golos na bagagem e uma imagem pouco nítida sobre aquilo de que é capaz. Na despedida, como na chegada, a simplicidade e honestidade nas palavras são uma marca de relevo na personalidade.
Para já, não há substituto para o Bigorna ao dispor de Vitor Pereira.
«Deixei grandes amigos no grupo de trabalho. Mas precisava de sair para jogar e voltar a ser feliz no relvado», vinca o atleta. Apesar da «boa relação com todos os jogadores» há um que reservou um lugar muito especial no seu coração.
«O Hulk é como um irmão para mim. Saíamos, jantávamos, as nossas famílias estavam muitas vezes juntas. Tornei-me fã dele. O maior fã mesmo», explica Walter. E como terá reagido o Incrível ao saber que Walter iria sair do F.C. Porto?
«Não gostou. Mas eu disse-lhe que é só por um ano e ele sossegou [risos]. O Hulk joga muito. Levo também o Fernando, o Souza, o Bracali, o Helton e os uruguaios como amigos do peito. O F.C. Porto tem um balneário excelente, o ambiente é fantástico.»
Faltava falar sobre a questão que desde o primeiro instante o perseguiu: o suposto excesso de peso. Terá sido mesmo verdade que Villas-Boas o obrigou a um rigoroso regime alimentar para o colocar a jogar?
«Não, isso não é verdade. O André nunca teve uma conversa comigo sobre isso. Perco e ganho peso, como qualquer outro. Nunca deixei de jogar por estar com peso a mais.»
Walter deixa o F.C. Porto pelo menos por um ano. Leva muitos golos na bagagem e uma imagem pouco nítida sobre aquilo de que é capaz. Na despedida, como na chegada, a simplicidade e honestidade nas palavras são uma marca de relevo na personalidade.
Para já, não há substituto para o Bigorna ao dispor de Vitor Pereira.
A exclusão da lista de inscritos para a Liga dos Campeões foi «o golpe mais duro» na auto-confiança de Walter. Em entrevista ao Maisfutebol, o avançado agora cedido ao Cruzeiro de Belo Horizonte diz não entender «até hoje» a opção de Vitor Pereira.
«Fiquei extremamente decepcionado. O F.C. Porto inscreveu um ponta-de-lança para seis jogos na Europa. Como é possível? Eu tinha tudo para estar entre o lote de escolhas do Vitor [Pereira]», lamenta o atacante contratado pelos dragões ao Internacional de Porto Alegre no Verão de 2010.
«Houve momentos em que eu fiz falta, sem dúvida. Estava em casa a ver na televisão, ou na bancada, e sentia-me doente por não jogar. Ficar fora da Liga dos Campeões atrapalhou-me muito, deixou-me numa onda de tristeza.»
Perante este desabafo, a pregunta impunha-se: Walter teve algum problema com Vitor Pereira? «Não, nunca. Aliás, o Vitor para mim é um exemplo. Lutou muito para chegar onde chegou. Torço para que tenha enorme sucesso e prove o grande treinador que é», diz o ponta-de-lança.
«Quando ele era assistente do André Villas-Boas, todos sentíamos que sabia muito de futebol e ia chegar longe. Foi promovido, conhecia todos os jogadores e a adaptação foi muito fácil. Sinceramente, gostei de trabalhar com ele. Tenho é pena de não ter jogado mais vezes.»
Vitor Pereira chegou a mostrar publicamente arrependimento por não ter inscrito Walter na UEFA. O que terá sentido o jogador nessa altura? «É difícil explicar. Ele assumiu que eu estava melhor. É uma sensação estranha. Nessa altura voltei à equipa, fiz golos e andei muito bem até ao jogo em Coimbra para a taça.»
«Passei a ser a terceira opção entre dois ponta-de-lança. Mas sempre treinei e trabalhei no máximo.»
«Fiquei extremamente decepcionado. O F.C. Porto inscreveu um ponta-de-lança para seis jogos na Europa. Como é possível? Eu tinha tudo para estar entre o lote de escolhas do Vitor [Pereira]», lamenta o atacante contratado pelos dragões ao Internacional de Porto Alegre no Verão de 2010.
«Houve momentos em que eu fiz falta, sem dúvida. Estava em casa a ver na televisão, ou na bancada, e sentia-me doente por não jogar. Ficar fora da Liga dos Campeões atrapalhou-me muito, deixou-me numa onda de tristeza.»
Perante este desabafo, a pregunta impunha-se: Walter teve algum problema com Vitor Pereira? «Não, nunca. Aliás, o Vitor para mim é um exemplo. Lutou muito para chegar onde chegou. Torço para que tenha enorme sucesso e prove o grande treinador que é», diz o ponta-de-lança.
«Quando ele era assistente do André Villas-Boas, todos sentíamos que sabia muito de futebol e ia chegar longe. Foi promovido, conhecia todos os jogadores e a adaptação foi muito fácil. Sinceramente, gostei de trabalhar com ele. Tenho é pena de não ter jogado mais vezes.»
Vitor Pereira chegou a mostrar publicamente arrependimento por não ter inscrito Walter na UEFA. O que terá sentido o jogador nessa altura? «É difícil explicar. Ele assumiu que eu estava melhor. É uma sensação estranha. Nessa altura voltei à equipa, fiz golos e andei muito bem até ao jogo em Coimbra para a taça.»
«Passei a ser a terceira opção entre dois ponta-de-lança. Mas sempre treinei e trabalhei no máximo.»
in "maisfutebol.iol.pt"
1 comentário:
Pois é amigos, são situações como esta, que ultimamente se estão a passar neste meu clube de sempre e do coração, que me trazem presentemente, deprimido e triste. Muito triste. Estas coisa não eram assim no FCP. Muito, mas muito raramente se via ou ouvia casos deste género neste clube. Agora é frequente... Afinal que se passa?... Qual a razão desta modificação? Actualmente parecemos os outros... vocês sabem de quem estou a falar! Mas que coisa!... Não gosto mesmo de ver o meu clube com comportamentos que estou habituado a ver em outros. O meu FCP não pode actuar assim. è claro que o Walter tem toda a razão. Convenhamos que o Kleber é tão bom quanto ele. Ele ainda marcava golos, o Kleber só marca presença, presença essa que no campo até nem se nota. O Porto quando joga com Kleber, joga com dez... Rejeitaram este jogador porquê??? Se foi por algo que não se sabe, esclareçam!... Nós, sócios pagantes temos direito a saber. Antigamente, no tempo do Estadio das Antas,tudo se sabia e por vezes, o Presidente não saia do estádio sem esclarecer os sócios, eram obrigados pelos mesmos, que arredavam pé da entrada do Estádio, á espera dos jogadores e directores para que estes se pronunciassem. Agora não! Está tudo metido dentro de uma redoma (Olival), e os sócios pagantes que se lixem, não contam para nada! Digo-vos, tenho tanto de idade, como de sócio. Tenho 67 anos. Sinto muita tristeza com o que se passa actualmente e é por essa e só por essa razão que deixei, com muita pena, de ter o meu lugar cativo, o que eu muito lamento. Como disse, não gosto do: Vem Ponta de Lança, não vem ponta de lança... Pagou-se determinado jogador, não se pagou determinado jogador... Compram-se jogadores para andarem a jogar noutros clubes, e, inclusive, jogar contra o próprio clube que lhes paga o ordenado ao fim do mês... Isto é o cúmulo!!! Compra-se jogadores caríssimos para ficarem emprestados uma época ou mais no clube onde está!!! Pergunto: se se comprou, era preciso ou não? Quando já se viu isto no FCP? E outras coisas que não quero enumerar, por ser fastidioso... Inclusive, não gosto que sejam pagos ordenados chorudos e mais outras coisas, como cartões de crédito, a dirigentes, que não justificam esse dinheiro, porque não fazem nada, de nada. E isto acontece meus amigos sem que a SAD se pronuncie, ou seja, esclareça!!! Perante esta situação, não digo mais nada. Desculpem o desabafo.
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