Quando associou a sua equipa à marca de uma farinha láctea comercializada há 75 anos em Portugal, Domingos Paciência estava sobretudo a referir-se à juventude de uma equipa que está em formação mas igualmente onde despontam muitos elementos de tenra idade. Mas está visto que também no futebol, pelo menos até à ternura dos 40 anos, a idade é o que menos importa e ontem todos viram emergir a qualidade do jogador mais velho em campo: Helton. O tal guarda-redes cuja transferência do U. Leiria para o FC Porto um dia Pinto da Costa negou dizendo algo do género “Helton? Só conheço o Elton John...” Longe estava o presidente portista de conhecer os dotes musicais do guarda-redes brasileiro que continua a valer pontos no terreno de jogo. “Ministério Shalom”, a banda na qual é baterista, até já atuou na Casa da Música do Porto e o guarda-redes não dispensa o violão nas viagens ao serviço do FC Porto...
Ontem, em Alvalade, o guarda-redes portista teve duas intervenções preciosas, na resposta a uma cabeçada de Polga e ao sair ao encontro de Wolfswinkel. Mais rápido que a sua própria sombra e com a saúde de um bebé alimentado com a papa criada por Henri Nestlé e adaptada ao gosto português pelo nosso primeiro prémio Nobel, mais conhecido pelas polémicas lobotomias que, bem visto, bem podiam sem aplicadas a alguns ditos especialistas de futebol...
in "record.pt"
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