O F.C. Porto fez dez pontos em doze possíveis frente aos rivais que discutem o título, Benfica e Sp. Braga.
Costuma dizer-se que nada se resolve nestes jogos, entre grandes, mas pode ser que esta Liga desminta essa teoria. De facto, a diferença é grande, quando se fazem as contas ao campeonato entre os três da frente: F.C. Porto, dez pontos; Benfica, cinco; Sp. Braga apenas um.
Como este sábado, o F.C. Porto deu sempre ideia de estudar bem os adversários, mérito de Vítor Pereira. Em Braga, por exemplo, bloqueou Hugo Viana e Mossoró. E fê-lo tão bem que secou muito do que vale a equipa de Jardim e ainda recebeu o brinde de ver o médio português falhar no lance que decidiu a partida.
Depois, o F.C. Porto encarou sempre estas partidas como um campeão deve fazer. Isso foi notório na Luz, e como. E voltou a perceber-se em Braga. Nada a dizer, o F.C. Porto que entrou nesses estádios é o mesmo das últimas épocas. Sólido, confiável, competente.
O problema da equipa de Vítor Pereira tem sido a irregularidade (ao contrário do que diz o treinador), a incapacidade de ser igual em todas as partidas, de não entrar adormecido, de querer ganhar em todos os minutos. Só a solução para esse enigma separa o F.C. Porto do título.
in "maisfutebol.iol.pt"
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