O caso do "viva o Benfica" que gerou a indignação de um encarregado de educação foi arquivado. Adepto portista promete não desistir.
A história já é conhecida: Um pai de uma aluna de um Jardim de Infância da Ericeira apresentou queixa contra a educadora por incluir "viva o Benfica" na conhecida cantilena "atirei o pau ao gato".
Agora, a Inspecção Geral de Educação (IGE) decidiu arquivar a queixa "porque a actuação da escola não mereceu censura jurídico-disciplinar", lê-se na resposta enviada ao pai e divulgada pela agência Lusa. O caso será encaminhado para o Provedor de Justiça, avançou o encarregado de educação.
A adaptação "vai-te embora pulga maldita/batata frita/viva o Benfica" era repetida várias vezes por dia no Jardim de Infância de Santo Isidoro. O pai, adepto do FC Porto, considera que esta é uma "situação de lavagem e de indução ao comportamento" das crianças.
"Compromete os valores fundamentais da escola, ou seja, o respeito pela diferença e pela individualidade, o fomento da pluralidade de gostos e o civismo. A escola deve ser um espaço onde nem política, nem religião, nem clubismos desportivos devem ser alimentados", explicou na queixa apresentada.
O encarregado ficou ainda a saber, através da resposta do agrupamento de escolas, que a maioria das crianças que frequentam aquele estabelecimento é do Benfica: De treze, apenas duas não são do clube.
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