triunfo por 67-66 na Luz
O Benfica derrotou o FC Porto, por 67-66, no Pavilhão da Luz, e está a
um triunfo de conquistar o título nacional de basquetebol, pois lidera a
final do "playoff" por 2-1.
Num jogo de grande intensidade, com muitas faltas e emoção, mas onde raramente se praticou bom basquetebol, os encarnados foram sempre mais fortes, justificando o triunfo, apesar da tremideira no último minuto (6 lances-livres consecutivos desperdiçados, um par de "turnovers" e duas faltas evitáveis a menos de 3 segundos do termo) que deixou os adeptos à beira de um ataque nervos e que levou o resultado para um "score" pouco condizente com o que se passou em campo.
Boa defesa, mau ataque
Num jogo de grande intensidade, com muitas faltas e emoção, mas onde raramente se praticou bom basquetebol, os encarnados foram sempre mais fortes, justificando o triunfo, apesar da tremideira no último minuto (6 lances-livres consecutivos desperdiçados, um par de "turnovers" e duas faltas evitáveis a menos de 3 segundos do termo) que deixou os adeptos à beira de um ataque nervos e que levou o resultado para um "score" pouco condizente com o que se passou em campo.
Boa defesa, mau ataque
O
FC Porto, com um lançamento curto, abriu o marcador, mas cedo o Benfica
saltou para o comando, mercê de um maior acerto ofensivo, mas também de
um desempenho de qualidade na defesa. Com efeito, os visitantes
demoraram a encontrar a melhor maneira de fazer frente à agressividade
contrária. Ainda assim, depois de solicitar um desconto de tempo e de
proceder a alterações no conjunto, Moncho López logrou estabalizar a
equipa.
Os escassos 3 pontos de vantagem dos encarnados no
termo do primeiro período (20-17), não refletiam com exatidão o que se
passara em campo. No entanto, a equipa da casa só podia queixa-se de si
própria, pois nos últimos minutos do parcial inicial desperdiçou alguns
lançamentos relativamente fáceis.
Mas, se os pupilos de Carlos
Lisboa fecharam mal o primeiro quarto, não entraram melhor no segundo.
Porém, desta feita, os dragões também se juntaram ao desperdício. Foi
necessário esperar quase 3 minutos para que alguém descobrisse forma de
fazer funcionar o “placard”. Mas quem esperava que os jogadores de ambas
as formações animassem com o cesto de Carlos Andrade... enganou-se. As
águias só pontuaram quando faltavam 5.52 minutos para o intervalo
(triplo de Norris), mas nem por isso o FC Porto conseguiu passar para a
frente.
O segundo período foi tão fraco do ponto de vista
pontual (13-9) que chegou a fazer confusão ao muito público presente no
Pavilhão da Luz, pois convém recordar que esta é final do Campeonato e
frente a frente estão as duas melhores equipas nacionais. E se é justo
atribuir algum mérito às defesas, manda a verdade dizer que o que se
passou, na maioria das vezes, foi mau desempenho ofensivo por parte de
ambos os conjuntos.
Tremideira
O terceiro período foi muito idêntico ao segundo, com os jogadores a sentirem demasiadas dificuldades para pontuar. Os erros foram tantos que os dois treinadores chegaram a desesperar. O Benfica, ainda assim, teve o mérito de praticamente segurar a vantagem que trazia da primeira parte (33-26 para 47-41).
No último quarto, os locais foram mais fortes durante 9 minutos, mesmo tendo jogado muito tempo com vários atletas próximos da desqualificação por faltas. Com normalidade, à entrada do derradeiro minuto, as águias dispunham de uma vantagem na casa das dezenas. Todavia, a exemplo do que sucedeu no jogo 2, o Benfica tremeu quando nada o fazia prever e a vitória que parecia segura por margem confortável, acabou por se verificar por um único ponto (67-66).
Individualmente, os veteranos Evans (16 pontos, 8 ressaltos, 5 roubos de bola e 1 assistência) e Norris (15 pontos com 4 triplos convertidos) foram os melhores elementos em campo.
Domingo, com início aprazado para as 17.30 horas, disputa-se o quarto duelo na final, do novo no reduto das águias. Para continuar a sonhar com o título, os dragões estão obrigados a vencer. Recorde-se que, em caso de necessidade, o quinto e decisivo embate terá lugar no Porto.
Ficha de jogo
Sob a arbitragem do trio composto por Luís Lopes, Carlos Santos e Paulo Marques, as equipas alinharam e marcaram:
Tremideira
O terceiro período foi muito idêntico ao segundo, com os jogadores a sentirem demasiadas dificuldades para pontuar. Os erros foram tantos que os dois treinadores chegaram a desesperar. O Benfica, ainda assim, teve o mérito de praticamente segurar a vantagem que trazia da primeira parte (33-26 para 47-41).
No último quarto, os locais foram mais fortes durante 9 minutos, mesmo tendo jogado muito tempo com vários atletas próximos da desqualificação por faltas. Com normalidade, à entrada do derradeiro minuto, as águias dispunham de uma vantagem na casa das dezenas. Todavia, a exemplo do que sucedeu no jogo 2, o Benfica tremeu quando nada o fazia prever e a vitória que parecia segura por margem confortável, acabou por se verificar por um único ponto (67-66).
Individualmente, os veteranos Evans (16 pontos, 8 ressaltos, 5 roubos de bola e 1 assistência) e Norris (15 pontos com 4 triplos convertidos) foram os melhores elementos em campo.
Domingo, com início aprazado para as 17.30 horas, disputa-se o quarto duelo na final, do novo no reduto das águias. Para continuar a sonhar com o título, os dragões estão obrigados a vencer. Recorde-se que, em caso de necessidade, o quinto e decisivo embate terá lugar no Porto.
Ficha de jogo
Sob a arbitragem do trio composto por Luís Lopes, Carlos Santos e Paulo Marques, as equipas alinharam e marcaram:
BENFICA (67)
– Marcus Norris (15), Ted Scott (14), Betinho (7), Heshimu Evans (16) e
Elvis Évora (5). Jogaram ainda Diogo Carreira (3), Seth Doliboa (7),
Frederick Gentry (0) e António Monteiro (0).
Treinador: Carlos Lisboa
FC PORTO (66)
– Reginald Jackson (6), Carlos Andrade (14), João Santos (4), Gregory
Stempin (5) e Robert Johnson (6). Jogaram ainda José Costa (6), João
Soares (8), Miguel Miranda (7), Harry Cadell (0), Nuno Marçal (0), David
Gomes (4) e Diogo Correia (6) .
Treinador: Moncho López
Parciais: 20-17, 13-9, 14-15 e 20-25
in "record.pt"
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