domingo, 28 de outubro de 2012

Estoril-F.C. Porto, 1-2 (destaques)


Varela mostrou o caminho e Jackson seguiu-lhe o exemplo


O momento: golo de Varela 
O Estoril estava a ganhar e, mais importante do que isso, estava a defender de uma forma consistente. O F.C. Porto começava a dar sinais de desespero por não encontrar formas de chegar, com a bola controlada, junto da área de Vagner. Varela, em mergulho, aos 58 minutos, mostrou o caminho, com uma cabeçada para o empate. Bola ao centro e, três minutos depois, Jackson Martínez seguiu-lhe o exemplo e virou o jogo com outra cabeçada. Em três minutos, o F.C. Porto virou um jogo que começava a ficar complicado.

A figura: Jackson Martínez
Uma assistência e um golo do colombiano a virarem um jogo que parecia muito difícil para o campeão. Depois de quase uma hora sem oportunidades claras, com exceção para uma cabeçada de Otamendi ao poste, Jackson apareceu em grande. Primeiro com uma assistência perfeita para a cabeçada de Varela, depois assinou ele próprio, também de cabeça o segundo golo. E esteve muito perto de fazer o terceiro, com mais uma cabeçada que passou a rasar a trave.

Positivo: João Moutinho
Quantos Moutinhos haviam em campo? Encheu o relvado, à procura de espaços, a pressionar, a abrir linhas de passe, a construir e a destruir. Não parou um minuto desde o primeiro apito de João Capela e ainda acelerou o jogo depois do golo do Estoril, mas faltou-lhe sempre apoio, numa primeira parte em que o F.C. Porto era claramente Moutinho e mais dez. 

Negativo: Lucho González
Um forte contraste com João Moutinho. O argentino levou as palavras de Vítor Pereira à letra e mal levantou o pé...do relvado. Lento, demasiado recuado, preferiu fazer companhia a Fernando do que a Moutinho, resguardando-se da confusão e deixando o trabalho mais complicado para o número oito.

Outros destaques:

Jefferson
Com o F.C. Porto a atacar quase sempre pela esquerda, na primeira parte, o lateral teve trabalho redobrado, fechando os caminhos a Mangala, Varela, James e a todos os que lhe apareceram pela frente, anulando ou estorvando ao máximo todas as iniciativas da equipa de Vítor Pereira por aquele flanco. Na segunda parte, o F.C. Porto entornou o seu jogo para a direita e continuou a atacar preferencialmente pelo mesmo flanco e Anderson Luiz sentiu mais dificuldades do que o seu companheiro. Foi por ali que nasceram os dois golos do F.C. Porto.

Diogo Amado e Gonçalo
Uma dupla que constituiu um «tampão» quase perfeito na zona central, com uma sintonia que obrigou o F.C. Porto a descair o seu jogo para os flancos. Por ali, nem o esforçado Moutinho passou. Recuperaram muitas bolas, mas depois faltou a ligação com Evandro, para os contra-ataques do Estoril terem mais sucesso.

Licá
Rapidíssimo com a bola nos pés, o avançado foi uma permanente dor de cabeça para a defesa do F.C. Porto ao longo da primeira parte. Esteve na origem do golo do Estoril, com um desvio de cabeça junto ao primeiro poste, depois foi quase sempre a referência para os contra-ataques do Estoril. Na segunda parte, depois da entrada de Luís Leal, descaiu para a esquerda e perdeu protagonismo no jogo.

in "maisfutebol.iol.pt"

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