PSG 2-1 FC Porto. Empate ajustava-se a um jogo de futebol espectacular e intenso, mas Helton decidiu intervir pela negativa. Parisienses no primeiro lugar do Grupo A. Dragões deixam escapar estatuto de "cabeça-de-série" no sorteio dos "oitavos".
Dois jogos, dois objectivos perdidos. Em grau diferente, obviamente, mas com importância para o planeamento da época. Depois da derrota com o Sporting de Braga e o consequente afastamento da Taça de Portugal, hoje foi a vez do primeiro lugar do Grupo A da Liga dos Campeões ter escapado por entre as mãos do FC Porto. Perdão, por entre as mãos de Helton. Já explicamos.
Este foi o jogo mais intensamente disputado da fase de grupos da Champions. Num duelo de "grandes" europeus, a crise parisiense foi rebatida.
O "cliché" dos pormenores
Carlo Ancelotti ganhou, nos detalhes, a Vítor Pereira. É a melhor conclusão que se extrai de uma partida que mais pareceu um duelo digno de uma "Guerra das Estrelas". Alguns dos nomes hoje em campo não coabitam com os tradicionalmente eleitos como os melhores do Mundo, mas deram provas de que merecem igualmente uma distinção.
O PSG ainda não tinha marcado um golo de bola parada na Champions, esta época. Pois bem, o feito foi alcançado por Thiago Silva, aos 29'. O primeiro detalhe está registado.
Outro? A reacção dos bicampeões nacionais à adversidade costuma ser eficaz. Foi assim com o Dínamo Kiev, em casa, e foi assim esta noite, em pleno Parque dos Príncipes. Volvidos quatro minutos, Jackson Martínez empatava. Com justiça, acrescente-se.
Antes de Helton - sim, foi mesmo mau -, mais pormenores. Os azuis-e-brancos não têm por hábito claudicar no capítulo do passe, mas a realidade é que a noite de Paris entorpeceu a mente dos jogadores portistas. Foram erros a mais, com o PSG a aproveitar quase tudo.
Moutinho e Otamendi não mereciam tamanha desfeita
E chegamos a Helton. Já na 2ª metade, Lavezzi surgiu solto na grande-área, após mais uma perda de bola do meio-campo do FC Porto. O remate era fácil, simples, inofensivo, mas o guardião brasileiro, com claro excesso de confiança, deixou a bola escapar por baixo do corpo.
Otamendi nem queria acreditar. Pudera, com o jogo perfeito que estava a protagonizar, sobretudo ao conseguir estancar a acção de Ibrahimovic.
Moutinho também. Esforço assinalável do "8" em nova partida inspirada, sempre com uma palavra a dizer na construção das melhores jogadas do ataque da equipa lusa.
O balanço, porém, é positivo. O "cachet" de 16,6 milhões de euros, mercê de quatro vitórias, um empate e uma derrota, alia-se ao apuramento para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões. O objectivo primário já tinha sido alcançado.
in "rr.pt"
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