O presidente do FC Porto recordou, no editorial na revista do clube, que o árbitro João Ferreira nem deveria ter sido nomeado. E explica porquê.
Já passou um mês, mas Pinto da Costa ainda não se esqueceu do empate na Luz, da arbitragem de João Ferreira e daquilo que classifica como "desejos da Liga". Na sua página habitual na revista "Dragões", o presidente portista foi cáustico e disparou em várias frentes. "Contrariando os desejos até da Liga de Clubes, o FC Porto continua a mostrar que é a melhor equipa em Portugal e só não tem mais pontos porque as interferências extrafutebol não o permitem", começou por escrever, para chegar àquilo que considera mais importante. "Do clássico da Luz, mais do que os foras de jogo mal assinalados e as expulsões perdoadas, que só podem surpreender quem não conhece os protagonistas, o que é um atentado ao futebol e à verdade desportiva foi a nomeação do único árbitro em que havia razões objetivas para o deixar de fora", classificou.
Depois, explica porquê: "Não é internacional, e o presidente da Comissão de Arbitragem sempre defendeu os melhores árbitros para os melhores jogos, só tinha arbitrado quatro jogos na Liga, foi quarto árbitro no célebre jogo do túnel, tendo tido papel fundamental na acusação aos jogadores do FC Porto; foi o árbitro escolhido pelo presidente do Benfica numa escuta em que de muitos nomes só o João «pode ser» Ferreira satisfez."
Tal como previa, Pinto da Costa sentiu-se igualmente prejudicado no final da partida. "Isto tudo além de ter um passado permissivo em relação ao cumprimento das leis de jogo, especialmente no que se refere a entradas violentas dos jogadores do Benfica, que mais uma vez se verificou. A entrada violenta de Maxi Pereira sobre João Moutinho foi a sétima falta do jogador, mas só aí viu amarelo", recordou.
in "ojogo.pt"
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