Cerca de uma centena de sócios e simpatizantes dos azuis e brancos cantaram juntos em Lisboa "Porto campeão".
O relógio corria indiferente ao sofrimento dos adeptos que encheram a Casa do FC Porto em Lisboa para ver o clássico com o Benfica. O FC Porto precisava de ganhar, mas o marcador registava um empate a uma bola perto do fim e o tempo não jogava a favor dos azuis e brancos. A cada segundo que passava aumentavam os nervos e a ansiedade entre os cerca de uma centena de sócios e simpatizantes do FC Porto que fizeram da casa de Lisboa um mini-estádio do Dragão.
A partida encaminhava-se para o final e havia quem na assistência já não conseguisse disfarçar o desânimo. "O que é que aconteceu à equipa?", questionava um dos adeptos. "É preciso ter calma. Nós acreditamos até ao fim", contrapôs um dos presentes.
A 300 quilómetros de distância, no estádio Dragão, Kelvin também acreditou até ao final. Combinou com Liedson, rematou cruzado e marcou o golo da vitória azul e branca, ao minuto 91.
Na Casa do FC Porto de Lisboa, toda a tensão, ansiedade e nervos em franja acumulados resultaram num grito de imenso de "golo", numa explosão de alegria incontrolada, saltos, abraços, punhos cerrados no ar e cantou-se "Porto campeão".
Sérgio Araújo, do grupo Dragões da TAP, só viu "uma equipa a jogar" e considera que, "se calhar, o tricampeonato está mesmo aqui à porta". "Tenho muito respeito, o Benfica é uma grande instituição, um grande clube, mas lamento ver uma equipa que não era de encarnado - era cor de laranja. Foi uma equipa com falta de glória, falta de atitude."
Para José Dias, o Porto "jogou bem" e podia ter marcado mais golos. Se revalidarem o título, os "dragões" serão campeões com justiça, sublinha.
Na opinião de Bruno Capelas, um brasileiro natural de São Paulo adepto do Santos e do FC Porto, o "jogo foi muito bom", mas confessa que não esperava sofrer tanto. Quanto a Vitor Pereira, "vai ser campeão e então deve continuar".
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