quinta-feira, 30 de maio de 2013

Caballero português? O pai apoiaria...

Irritado com a exclusão do avançado do FC Porto B do Mundial sub-20, o pai do jogador diz que este não tem qualquer conflito com ninguém e que não o recriminaria se optasse por outra nacionalidade... como a portuguesa!


O pai do jogador do FC Porto B Caballero recusa-se a aceitar que o filho tenha ficado de fora do Mundial sub-20, a disputar na Turquia, acusando os dirigentes da federação de futebol do Paraguai (APF) de "pagarem favores". E diz mesmo que, caso receba uma proposta nesse sentido, não impedirá o avançado dos azuis e brancos de se naturalizar português.

De acordo com a federação daquele país, qualquer jogador que esteja a viver um conflito com o clube ou tenha passado por isso não pode ser convocado, sendo esse o entendimento daquela entidade em relação ao avançado dos dragões. A APF tomou as dores do Libertad, que chegou a queixar-se à FIFA do FC Porto, mas o organismo mundial entendeu não haver qualquer problema, ao ponto de o jogador, na última época, ter feito 13 jogos pelos dragões na II Liga (um golo marcado).

"Maurito não tem qualquer conflito com ninguém. É um jogador profissional que tem contrato com o FC Porto e está habilitado a jogar em qualquer competição do mundo. Qualquer problema ou caso deverá ser resolvido entre o Libertad e o FC Porto", disse o pai do avançado, para quem esta ausência do Mundial sub-20 é algo "totalmente injusto". E que contraria até o desejo do selecionador paraguaio, Víctor Genes.

O pai de Caballero criticou Genes por não ter imposto a sua vontade, mas foi mais violento ao referir-se aos dirigentes: "Não se entende que uns quantos dirigentes, uns quantos acomodados, giram a seleção como querem. Na seleção deveriam estar os melhores, mas aparentemente não é assim". E, na entrevista ao programa "Fútbol a lo grande", Caballero pai disse mesmo que "aqui pagam-se favores e é o que estão a fazer".

Revoltado, o progenitor de Caballero disse mesmo que nada faria para impedir o filho de se naturalizar português caso surgissem um convite nesse sentido. "Se o meu filho escolher outra nacionalidade não posso recriminá-lo, cometeram muitas injustiças com ele", disse.


in "ojogo.pt"

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