O FC Porto largou muitas gotas de suor para conseguir arrecadar os três pontos no Estádio do Bonfim, que fervilhou na segunda parte devido a algumas decisões de João Capela. Os dragões demoraram a mostrar estofo ofensivo e erraram várias vezes defensivamente, numa partida em que Kieszek foi expulso no momento da inversão da partida e na qual Josué voltou a somar pontos.
Paulo Fonseca surpreendeu ao apostar em Josué, uma opção que, ainda assim, não era tão imprevisível como isso, atendendo a que o número oito dos dragões foi recuperado para o futebol pelo técnico em Paços de Ferreira. O jogador foi aposta em virtude de Silvestre Varela não ter recuperado da lesão, ele que nem sequer figurou na ficha de jogo, tendo sido substituído à última hora por Carlos Eduardo.
Vezo tirou, Rafael Martins meteuPaulo Fonseca surpreendeu ao apostar em Josué, uma opção que, ainda assim, não era tão imprevisível como isso, atendendo a que o número oito dos dragões foi recuperado para o futebol pelo técnico em Paços de Ferreira. O jogador foi aposta em virtude de Silvestre Varela não ter recuperado da lesão, ele que nem sequer figurou na ficha de jogo, tendo sido substituído à última hora por Carlos Eduardo.
O jogo começou com muito FC Porto e com um Vitória de Setúbal que logo aceitou a supremacia do adversário e manteve a contenção defensiva enquanto os dragões mantinham a avalanche inicial.
Rúben Vezo foi o primeiro grande protagonista. Jackson fez tudo bem, inclusivamente o toque para a baliza, mas o defesa setubalense tirou a bola em cima (mesmo em cima!) da linha de golo, decorridos que estavam quatro minutos.
Contudo, após os primeiros dez minutos, e na primeira vez que o Vitória chegou à baliza de Helton, ainda deu hipóteses ao guardião de brilhar, mas Rafael Martins foi certeiro na recarga e colocou os homens da casa na frente.
O FC Porto acusou em demasia o golo e demorou muito tempo a reagir, enquanto que o Vitória se ia galvanizando com o resultado, passando a ser uma equipa atrevida e que equilibrou o jogo em lances ofensivos.
Aliás, só perto do intervalo os comandados por Paulo Fonseca desempataram em oportunidades de golo (3 contra 4), mas não estavam a ser nada convincentes para quem assistia à partida, num jogo que contou com muito apoio dos setubalenses, que acorreram em massa ao Bonfim.
Quintero «abre-latas» e Capela no centro das atenções
O segundo tempo abriu com um FC Porto que continuou a tardar em sufocar o adversário, como se exigia a uma equipa que é tricampeã nacional, mas o golo surgiu cedo e o filme do jogo mudou depois desse lance.
João Capela assinalou falta de Dani sobre Jackson dentro da área e consequente grande penalidade. Nem o colombiano, nem Lucho quiseram assumir a responsabilidade e foi o agora maduro Josué quem pegou na bola, a colocou na marca e acertou no alvo. Na sequência do lance, o português foi à rede buscar o esférico e envolveu-se numa picardia com Kieszek, que perdeu a cabeça e acabou por ser expulso.
O guardião acabou por estragar a estratégia de José Mota, que teve que retocar a equipa. Mesmo assim, os dragões não conseguiam desmoronar a alma setubalense, incentivada pelos indignados adeptos, em fúria com o árbitro João Capela.
Até que entra Juan Quintero, aos 60 minutos, para, no minuto seguinte, abrir a lata da vitória com um grande golo, de pé esquerdo à entrada da área.
Paulo Fonseca respirava de alívio, mas não por muito tempo. É que o Vitória de Setúbal, que nada tem a ver com a equipa da época passada, acreditou mesmo com dez homens e causou calafrios constantes a uma defensiva portista que mantém a tendência do excesso de confiança.
Com isso, foram vários os lances de perigo que rondaram a baliza de Helton, ele que viu Otamendi fazer o que Vezo tinha feito na primeira parte: tirar uma bola em cima do risco de baliza.
Os dragões só puderam respirar de alívio aos 88 minutos, com Jackson Martínez a receber uma bola rasteira desde a esquerda e a marcar finalmente, ele que desperdiçou vários lances durante toda a partida.
Nota para o belo ambiente que se viveu no Bonfim, com muito entusiasmo dos adeptos, embora com algumas situações excessivas verificadas num jogo de futebol. Destaque também para a equipa vitoriana, que não merecia resultado tão pesado pela forma exemplar como se apresentou em campo. Resta saber se José Mota vai perdoar Kieszek pelo disparate do polaco...
in "zerozero.pt"
2 comentários:
Boas
Não fizemos um grande jogo mas nesta fase o importante é ganhar. O golo sofrido trouxe intranquilidade e nervosismo mas a equipa soube responder. Na 2º parte podíamos ter feito mais golos. Como é obvio ainda temos que melhorar bastante. A cabeça continua a inchar...
Abraço
http://100porcentodragao.blogs.sapo.pt/124860.html
Vitória mais suada do que podia ter sido se a equipa jogasse o que sabe, sem complicar.
Enfim, uma exibição cinzenta com os três pontos da ordem, mas... um verdadeiro campeão tem de jogar e dominar muito mais.
Um abraço
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