Foi mesmo um passeio à beira do Mondego
Uma entrada séria e concentrada, aliada ao génio de Jackson Martinez, permitiu ao FC Porto, tal como se lhe pediu, resolver cedo a partida deste sábado em Coimbra. Os portistas marcaram ainda antes do quarto de hora de jogo, ampliaram a vantagem 10 minutos depois, e garantiram a tranquilidade de que necessitavam para começar a olhar, cada vez com mais intensidade, para o clássico da próxima jornada.
Antes, uma partida em Donetsk, servirá apenas para cumprir calendário para a Liga dos Campeões, e Lopetegui até pode levar as «reservas» para a Ucrânia, para preparar melhor a receção ao eterno rival da Luz, com a distância reposta novamente nos três pontos.
Com duas mudanças no onze, uma esperada (Rúben Neves no lugar de Casemiro), e outra nem tanto (esperava-se que Martins Indi fosse poupado para não correr o risco de falhar a partida com os encarnado), o técnico espanhol confirmou a tendência de mexer menos da equipa.
Os primeiros minutos foram de domínio, natural, dos visitantes, mas a finalização tardava em acertar. Obiora deu uma ajuda, ao entregar uma bola a Rúben Neves quando a Académica saia para o ataque, e o jovem médio só teve de servir Jackson Martinez. O colombiano fez o resto, com um remate cruzado que bateu Lee.
Antes disso, o goleador portista já tinha visto um golo anulado devido a um fora-de-jogo milimétrico. Vincou-se pouco depois, não só com esse primeiro tento, mas com o segundo, num chapéu monumental. Tudo demasiado fácil perante uma Académica que voltava a mostrar-se atónita, incapazes de reagir, tal como acontecera há uma semana, diante do Benfica.
O mais complicado estava feito, só faltava ir mantendo a segurança e controlar uma Briosa descrente, quiçá já a pensar mais no jogo decisivo que vai ter na próxima ronda, em Barcelos. Tudo mais facilitado ainda com o terceiro da noite, por Herrera.
Num lance em que o guarda-redes dos estudantes, Lee, voltou a ser infeliz, desta vez por força de uma lesão, os dragões «matavam» em definitivo o jogo. O resto (faltava mais de meia hora para o final da partida) passou por baixar o ritmo, trocar a bola sem forçar a nota, e deixar o tempo correr.
A Académica, nem assim, conseguiu em algum momento colocar em causa o resultado, totalmente chamuscada pela chama do dragão. Viram-se lenços brancos na bancada, ouviram-se assobios, definitivamente os adeptos já não estão com a equipa. Adivinham-se dias difíceis para Paulo Sérgio…
in "maisfutebol.iol.pt"
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