Ex-treinador do FC Porto visitou o Museu e recordou a época 2010/11
André Villas-Boas, o treinador que conquistou para o FC Porto uma Liga Europa, um Campeonato nacional, uma Taça de Portugal e uma Supertaça, em 2010/11, visitou esta segunda-feira o Museu FC Porto by BMG. O técnico admitiu que reviver esses momentos o voltou a “arrepiar” e frisou que uma cultura de competência, rigor, ambição e paixão como a dos Dragões é “muito difícil de encontrar”.
“Voltar a viver estes sentimentos todos e estas memórias tem grande significado para mim e para os jogadores com que vivi a época 2010/11. É um orgulho também fazer parte desta história, em associação com o clube de que fui adepto, depois adepto-funcionário e depois adepto-treinador da equipa principal. Reviver a história do FC Porto, este magnífico museu, o estádio e estes momentos volta a arrepiar”, afirmou André Villas-Boas ao Porto Canal ewww.fcporto.pt.
Em 2010/11, sublinha, não fez mais do que a sua “obrigação”: “Continuei a ganhar pelo clube que é o meu. Depois tive de tomar decisões de carreira que me levaram a sair prematuramente. Tomei a decisão em consciência e espero um dia voltar a fazer parte da história do clube, não sei em que posição. É algo que quero fazer no futuro”. O actual treinador do Zenit está em Portugal devido à paragem de Inverno do Campeonato russo e visitou o Museu no âmbito de uma reportagem para o programa Laureus Spirit of Sport TV, que quis conhecer a associação entre o técnico e a Associação de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) do Porto, de que é padrinho. A apresentação oficial decorre esta quarta-feira, na sede da APPACDM, no Porto.
André Villas-Boas já tinha descoberto o museu em família, regressando agora num papel mais institucional, que não o impediu de reflectir sobre a cultura da casa e os seus quatro pilares. “Só quem vive experiências lá fora consegue perceber o verdadeiro significado destas palavras. Muitas vezes elas são ditas e vendidas barato e aqui fazem mesmo parte da cultura. Fazer com que sejam aplicadas no dia-a-dia de cada funcionário, independentemente do posto, é decisivo. Depois de muitas experiências, posso dizer que são muitos poucos os clubes a fazê-lo”, considerou.
Revelando que mantém o seu Lugar anual e continua a “desfrutar dos jogos” do FC Porto sempre que possível, André Villas-Boas elogiou um museu que “orgulha todos os portistas e tem de orgulhar também todos os portugueses”. Em dia de sorteio da Champions League, o lançou ainda um olhar ao futuro portista na prova: “A prestação foi óptima, num grupo muito equilibrado conseguiu estabelecer o seu domínio e passar em primeiro. A passagem aos oitavos é determinante e depois os próprios caprichos do sorteio podem fazer com que se ambicione cada vez mais chegar longe”.
in "fcp.pt"
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