Ninguém em Portugal marca tanto como o FC Porto. Nos 21 jogos até agora disputados em todas as competições (Liga, Taça de Portugal e UEFA Champions League), os portistas já apontaram um total de 47 golos, o que se traduz numa média superior a dois por partida (2,2). Para encontrar melhor performance nesta década, é necessário recuar até 2010/11, ano de ouro dos Dragões.
Para esta marca contribui decisivamente a excelente carreira na fase de grupos da Champions League, em que a equipa de Julen Lopetegui festejou 16 golos (a que se somam três na fase de qualificação), o que permitiu superar a marca de 12 obtida em 1996/97, que até agora figurava como o melhor registo ofensivo de uma equipa portuguesa na competição.
Jackson Martínez, o melhor artilheiro da Liga em 2013/14, é o principal responsável pela veia goleadora dos Dragões, com 17 tentos apontados até ao momento: dez na Liga, seis na Champions League e um na Taça de Portugal. A acompanhar Cha Cha Cha no pódio dos jogadores mais certeiros no remate estão Yacine Brahimi (com sete) e Héctor Herrera (quatro), sendo os três responsáveis por quase 60 por cento dos golos obtidos pela equipa.
A verdade é que a eficácia não se revela apenas no momento de rematar à baliza; na hora de a defender também não há quem faça melhor. Até esta fase da época, os Dragões concederam apenas 12 golos - uma média de pouco mais de meio golo por jogo -, curiosamente tal como em 2013/14 e em 2012/13, mas ainda assim insuficiente para superar a performance de 2010/11, em que nos primeiros 21 jogos foram permitidos apenas dez golos.
Os números ditam, assim, que o FC Porto é, por esta altura, a equipa com melhor diferença entre golos marcados e sofridos, com um saldo positivo de 35 golos. Nesta década, só não bate mesmo a marca da época em que os Dragões, com André Villas-Boas ao leme, conquistaram o campeonato, a Taça de Portugal e a UEFA Europa League.
in "fcp.pt"
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