O FC Porto produziu ontem a mais combativa e solidária exibição da temporada e ainda ganhou Helton para o que falta jogar
1 De certa forma, talvez o jogo de Braga fosse exatamente o que o FC Porto precisava. Quer dizer, é evidente que não precisava do desgaste extra que implicou jogar com nove tanto tempo, nem precisava de ser forçado a recorrer a Herrera e Tello em vésperas da deslocação aos Barreiros, mas talvez precisasse de um jogo assim, que apelasse de uma forma tão clara à união de uma equipa em que, demasiadas vezes, o todo tem ficado aquém do potencial das partes. Ontem, não. Ontem, o FC Porto produziu, não a melhor, mas a mais combativa e solidária exibição da temporada, a transpirar mística por todos os poros. E depois teve Helton a encher a baliza, a tranquilizar os companheiros e a provar que as notícias que o davam como um caso encerrado eram francamente exageradas. Nada mau para um jogo de pesadelo.
2 A forma como o Sporting consentiu a reviravolta do Belenenses torna irresistível questionar até que ponto a cedência de Maurício à Lázio, a troco de 2,6 milhões de euros a pagar apenas no verão, não terá sido precipitada. É verdade que o brasileiro era o elo mais fraco da dupla que formou com Rojo na última época, mas não deixava por isso de ser o mais experiente do lote agora à disposição de Marco Silva que, sublinhe-se, não parece preocupado. O que só pode ter duas explicações: ou confia nos centrais que tem à disposição, ou está à espera que Bruno de Carvalho volte atrás na determinação de limitar os reforços de inverno aos jogadores da equipa B.
in "ojogo.pt"
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