Favoritismo atribuído ao FC Porto pode ser apenas um conto de fadas. Há frande expectativa para a estreia de Villas Boas na Europa, que não mexe no onze das vitórias...
O que diz Villas Boas (quer ganhar as duas mãos) vem, perversamente, ajudar à festa do facilitismo pré-instalado e sempre difícil de combater na área da opinião pública, mas convém desconfiar ao máximo Genk de Frank Vercauteren, que começaram a época a esmagar, vão em 5 jogos oficiais, 5 vitórias e um colossal 19-1 em golos.
Sim, sim, FC Porto é sinónimo de Champions, por aqui todos se curvam com demasiada graciosidade aos pergaminhos dos portistas, os rankings estão nos extremos (dragão 15º na UEFA e 48 IFFHS, Genk 173º na UEFA, 323º na IFFHS), mas futebol é essencialmente o momento e o carácter impetuoso deste Genk não inspira grande confiança, como se já não bastasse o défice crónico do nosso futebol, em relação ao belga, e os números ainda muito no vermelho, entre equipas de ambos os países.
É notório o interesse do Genk e de grandes e médias figuras belgas em passar a bola do favoritismo ao dragão, o próprio Vilas Boas, prudente por dentro, fez essa obrigação cénica de querer ganhar os dois jogos, mas se o Genk não tem grande história nem é um navio de guerra, o facto é que ressurge na cena belga em grande estilo e tem devorado barbaramente os adversários (média de quatro golos).
Uns caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém, Villas Boas quer cintilar na estreia internacional, o FC Porto vai manter o onze inalterável pela terceira vez em três jogos oficiais, e esta já não será, sequer, uma prova de fogo, essa prova foi com o Benfica, o adversário mais poderoso que Villas Boas encontrou pela frente no início do seu processo de reinvenção do dragão, que segundo Pinto da Costa, andava acomodado...
in "abola.pt"
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