Villas-Boas não espera para ver. O FC Porto estreia-se hoje na Liga Europa e quer seguir até Dublin, onde se joga a final desta edição. “É um playoff de extrema importância e estamos na prova para a ganhar. O mais importante é encarar isto como o primeiro passo de uma competição que será longa. Temos de ser agressivos, a nível mental e físico. Temos de estar concentrados e qualquer tipo de facilitismo não corresponderá ao que temos feito e é a única coisa que não nos podemos permitir”, avisou o técnico, que se recusa a apontar qualquer meta intermédia como objetivo mínimo na competição: “Os objetivos mínimos nunca interessam a ninguém. O nosso compromisso é vencer.”
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O FC Porto não quer chorar a ausência da Liga dos Campeões e encontra um elevado interesse competitivo na Liga Europa. “Qualquer prova europeia tem prestígio e nós temos de honrá-lo. O clube falhou um objetivo e agora estamos aqui para ganhar. Os jogadores não estão frustrados, mas motivados para voltarmos à Liga dos Campeões e com o título na mão”, disse, associando dois objetivos que são completamente compatíveis, entende o treinador. “Mau era se o FC Porto não estivesse habituado a jogar cinco competições por ano. Temos jogadores de topo e a entrega tem de estar sempre presente. Trazemos uma organização nova, os jogadores são bons mas têm de trabalhar e estar motivados”, sublinhou.
O discurso de ambição pautou toda a conferência de lançamento do encontro, tendo Villas-Boas salientado que o palmarés do FC Porto lhe exige rendimento máximo, mas não garante sucessos. “Esta casa tem prestígio e um nome a defender na Europa. Mas isso em campo não conta nada. Não vamos pensar que o historial ganha eliminatórias”, alertou. A mensagem visou sempre o grupo, pondo a tónica no rendimento coletivo como via para o êxito.
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