São números que comprovam a qualidade da organização do FC Porto de André Villas-Boas. Em relação ao que sucedia na época passada, os azuis e brancos rematam mais, mas isso não significa que a solidez defensiva tenha sido comprometida. Todo o contrário. O domínio sobre os adversários faz-se sentir de costa a costa e os remates consentidos também baixaram significativamente se compararmos os números da Liga com os de igual período de 2009/10.
Com Jesualdo Ferreira ao leme, os portistas chegaram à 5.ª jornada com um saldo positivo de 22 remates (79 desferidos contra 57 permitidos). Agora, às ordens de Villas-Boas, o balanço tornou-se significativamente mais positivo, com 42 remates a favor (88 contra 46). Perante estes dados, é natural que o técnico mais jovem da Liga tenha afirmado a sua satisfação. “A organização está estável. Temos conseguido um número considerável de oportunidades e reduzir as oportunidades aos adversários”, salientou.
Pormenorizando um pouco mais a análise, vemos que Helton tem sido um espectador privilegiado na sequência de triunfos do FC Porto. Nas 5 jornadas até agora disputadas, os oponentes dos dragões apenas conseguiram enquadrar na baliza 9 remates dos tais 46 tentados: uma percentagem muito pobre de 19,5% de eficácia e que explica o facto de apenas o Sp. Braga ter conseguido desfeitear o guardião brasileiro. Uma consequência, também, da inspiração de Luís Aguiar e Lima...
Quanto aos golos obtidos pelo FC Porto, o saldo é idêntico ao da época transata (11 tentos), mas a defesa sofreu menos (2 tentos contra 3 em 2009/10). Isto, claro, deixando de parte os excelentes números europeus de André Villas-Boas.
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