Hulk
O «Incrível» mostrou um novo super-poder. Depois do pontapé mortífero e da velocidade supersónica, Hulk apresentou ao mundo o drible criador: inventa espaço onde ele não existe. Foi-lhe bastante útil esta noite, para se livrar de Elderson no lance que viria a resultar no golo de Varela. Antes disso até parecia algo confuso nas ideias, mas foi sol de pouca dura. O que dizer da segunda parte? Fulminante a fazer o segundo tento portista (o quarto no campeonato), já depois de ter assinalado a melhor jogada individual do desafio, que não deu golo por acaso.
Varela
Depois de algumas exibições abaixo do que havia feito na Supertaça, o extremo português voltou a subir de rendimento. Dois golos, um deles num desvio à boca da baliza e outro num pontapé fulminante, numa noite com vários artistas na linha da frente com quem colher os louros. Está de volta às boas exibições.
Falcao
«Jogatana» do colombiano! Não marcou mas nem foi preciso tantos foram os quilómetros percorridos, as bolas ganhas, correctamente dominadas e entregues numa bandeja. Não marcou mas merecia, apetece dizer. O lance do terceiro tento, por exemplo, é revelador do altruísmo de Falcao que transformou um lance que parecia perdido no pontapé fulminante de Varela que levou o Dragão à loucura.
Fernando
Bem, onde anda o Fernando? É um pensamento que, certamente, assolou as mentes de muitos dos mais de 46 mil espectadores que estiveram no Dragão. É a face mais visível das alterações que Villas-Boas introduziu no futebol dos dragões e nem o amarelo visto ainda cedo o intimidou.
Belluschi
Muito rapidamente: a jogar assim, dificilmente perde o lugar no meio-campo azul e branco.
Vandinho
Não sabe jogar mal. A expressão é tão banal como significativa quando se fala de Vandinho. O patrão do meio-campo minhoto voltou a estar em evidência no Dragão. Foi ele que, por exemplo, conquistou a falta que Luís Aguiar viria a concretizar em golo, numa arrancada pelo miolo ao seu estilo.
Luís Aguiar e Lima
Dois «golaços». Luís Aguiar mostrou no Dragão o porquê de o F.C. Porto o ter ido buscar ao Uruguai. O azar é que foi quando representava o adversário. Primoroso o golo que abriu o activo, num livre superiormente executado. Lima não quis ficar atrás e, depois se vestir a capa de herói em Sevilha, quase o fez de novo no Dragão, com um pontapé do meio da rua. Não deu para mais, porque o F.C. Porto não deixou. A noite era de outro(s) super-herói(s)...
in "maisfutebol.iol.pt"
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