terça-feira, 14 de setembro de 2010

Fucile & companhia vão ter de aguardar

Com níveis de competitividade interna que reforçam todos os cenários alinhados em paralelo com a soberba série de sete vitórias que o FC Porto apresenta no melhor arranque desde 1939/40, a pressão aumenta sobre os homens que se fixaram no onze, mas Villas Boas ainda não vai mexer, nem sequer superficialmente, deixando para outras núpcias quaisquer alterações.

Para já, e mesmo com situações envolventes a Hulk, Falcao ou mesmo Varela, os jogadores mais expostos e também mais... influentes, nada indica que Villas Boas poupe quem quer que seja, o que, traduzido em rigor, vai manter o onze que se fixou como referencial de escolhas, sinal, também, que o treinador pensa ser ainda muito cedo para olhar para questões relacionadas com a gestão, que a seu tempo será forçada.

Mas por agora, e tendo o jogo de arranque da fase de grupos da Liga Europa como alvo, as opções são praticamente automáticas: um ou outro pode estar a um nível menor, mas os que estão na base das sete vitórias manterão a titularidade.

As dúvidas e as projecções decorrem esmagadoramente da perspectiva na direita defensiva, onde a reconhecida superior qualidade de Fucile, comparativamente com o esforçado Sapunaru, tem alimentado vários cenários. Não é uma decisão fácil deixar 'cair' um elemento num grupo tão fortificado e avassalador, mas onde alguns podem ler pressão, a maioria vê evidência, e o clamor por Fucile ganha eco, ganha estrondo, ganha mais espaço de ciberdiscussão, mas não fará Villas Boas mudar.
 
in "abola.pt"

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