Fucile, Souza e Rúben Micael. A ordem é aleatória, mas são estes os nomes que parecem estar mais perto de entrar no onze titular quando se aproximam vários jogos num curto espaço de tempo, adivinhando-se, por isso, que André Villas-Boas faça alguma gestão do plantel, tanto para atenuar o desgaste de certas peças (ver gráfico de minutos jogados), como para aproveitar o bom rendimento de jogadores com menos utilização.
Para se chegar a estes nomes o raciocínio foi simples. Partiu-se da equipa titular, observou-se os jogadores que mais vezes entraram e, mais importante, o rendimento de cada um nessa situação. Rúben Micael destaca-se. O médio madeirense entrou três vezes e fez três assistências para golo (uma para Souza e outra para Belluschi, ambas em Genk, e ainda outra para Falcao, com o Beira-Mar). Ou seja, foi decisivo nos poucos minutos em que jogou. A juntar a este rendimento enquanto suplente, há ainda registo de mais uma assistência para golo, mas como titular. Foi na recepção ao Genk, quando serviu Fernando. Ora, para Rúben entrar só há, aparentemente, duas saídas possíveis: Belluschi ou João Moutinho.
O brasileiro Souza também apresenta bom rendimento a partir do banco. Entrou cinco vezes, marcou um grande golo, em Genk, e realizou boas exibições. Tapado por Fernando, o médio já demonstrou que pode jogar mais à frente.
Apesar de só ter sido suplente utilizado por duas vezes, Fucile também está às portas da titularidade. Mas aqui a explicação pode ter mais que ver com o rendimento de Sapunaru no último jogo.
Com o Rapid de Viena, depois de amanhã, ou com o Nacional, na segunda-feira, é provável que Villas-Boas equacione a hipótese de utilizar algum destes três jogadores. O treinador já fez saber que, mais tarde ou mais cedo, terá mesmo de gerir o plantel por causa dos vários compromissos.
O rei das assistências
Titular na época passada com Jesualdo (chegou em Janeiro e fez praticamente todos os jogos até se lesionar), Rúben foi ultrapassado esta época por Belluschi. O argentino fez uma boa pré-época e ganhou o lugar ao lado de Moutinho. Como suplente já fez três assistências e somou mais uma como titular.
O primeiro a saltar
Contratado ao Vasco da Gama, Souza chegou com mais recursos do que um canivete suíço. Pode jogar a trinco, mas a técnica e capacidade de passe fazem com que jogue mais à frente. É o suplente mais vezes utilizado por Villas-Boas (cinco). O brasileiro já marcou um golo, desculpem, um grande golo.
Rodagem dos suspeitos do costume
Sete jogos, sete vitórias, um troféu e quatro totalistas. Tirando Maicon, um novato nestas andanças, os outros três não espantam: Rolando, Álvaro Pereira e Fernando. Se Jesualdo não abdicava da dupla de centrais formada por Bruno Alves e Rolando, mais Álvaro Pereira e Fernando, Villas-Boas vai pelo mesmo caminho com a tal variante do central. Helton podia estar neste lote não fosse a titularidade de Beto no segundo jogo com o Genk (a eliminatória estava praticamente resolvida). Do onze mais vezes utilizado por Villas-Boas, os alas Varela e Hulk são os que têm menos minutos de jogo.
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