De indiscutível, Fucile passou a segunda opção... até ao jogo com o Rapid em que Villas-Boas lhe concedeu a primeira titularidade da época. O uruguaio entende a condição de suplente e até consegue explicá-la. "Este é o sacrifício por que cada jogador tem de passar. Estive no Mundial, regressei mais tarde e perdi alguma vantagem que tinha", salientou, acrescentando mais um dado: as boas exibições do seu concorrente. "Existe uma competição saudável. O Sapunaru está a fazer um grande trabalho e a equipa está a ganhar. Com o Rapid tocou-me jogar a mim e o Sapunaru apoiou-me. E isso é que é importante: quem fica de fora apoia sempre o que joga", sublinhou, terminando com mais uma justificação para a sua ausência dos relvados. "Ainda estou a tentar ficar a cem por cento".
A verdade é que mesmo sem Fucile no onze, o FC Porto está imparável neste início de temporada e o lateral acredita que ainda há margem de progressão. "É bom ganhar oito jogos seguidos, com um treinador novo. As vitórias dão-nos confiança, esta equipa está a fazer-se cada dia mais forte e queremos continuar assim. Com humildade, trabalho e sacrifício consegue-se tudo na vida", lembrou. Encerrado o capítulo Liga Europa, o FC Porto centra as atenções no Campeonato onde tem uma difícil deslocação à Choupana. "É importante continuar no caminho das vitórias, por isso vamos esquecer o Rapid. Segunda-feira temos uma partida ainda mais importante com o Nacional e há que preparar bem esse jogo", frisou.
O doce sabor da renovação depois de tanta indefinição
Fucile ultrapassou há algum tempo a fasquia dos 100 jogos com a camisola do FC Porto. No actual plantel só mais dois jogadores atingiram esse patamar: Helton e Mariano. O uruguaio é o segundo do ranking com 120 partidas, atrás do guarda-redes brasileiro que já vai em 162. Porém, ainda só marcou um golo , precisamente ao próximo adversário do FC Porto, o Nacional. Isto na época de estreia em Portugal.
A indefinição quanto ao futuro terá contribuído para Fucile ter começado a época no banco. Fechado o mercado, o lateral encontrou estabilidade e concentrou-se apenas em treinar para convencer Villas-Boas. Além disso, foi-lhe garantida a renovação de contrato, conforme O JOGO revelou. "Falou-se sobre a saída, mas queria ficar. Estou feliz por saber que os adeptos querem-me cá, estou habituado ao clube, à cidade e às pessoas. É verdade que também tinha vontade de experimentar outras coisas, mas pensei bem e sei que no FC Porto me dão todas as garantias", justificou. A renovação até 2014 é apenas mais um incentivo para o internacional uruguaio. "É bom renovar, não é? Está tudo bem encaminhado. O importante é continuar a ganhar e dar alegrias à gente que gosta do FC Porto".
in "ojogo.pt"
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