Jorge Costa e André Villas Boas vão defrontar-se no próximo sábado pela segunda vez nas suas ainda curtas carreiras. No primeiro confronto, na época passada, quando o agora treinador da Académica orientava o Olhanense e o actual técnico do F.C. Porto dirigia, justamente, a Briosa, o resultado ficou-se por um empate a uma bola.
Não deixou de ser um espinho atravessado na garganta do mais jovem treinador da Liga, até porque os conimbricenses estavam na altura próximos das posições europeias mas viram o salto na tabela travado por uma série de maus resultados, sobretudo em casa. A «maldição», que durou oito meses, só foi quebrada em Setembro, com nova vitória com a Naval, curiosamente a última equipa que havia perdido na cidade do Mondego.
Da parte da equipa de Olhão era a confirmação de que atravessava o melhor período da época, como Jorge Costa faria questão de lembrar, enquanto para os da casa começava uma fase de abrandamento depois das vitórias em Matosinhos (Taça da Liga) e em Alvalade, e da derrota no Dragão, nas meias-finais da Taça da Liga. Aliás, a proximidade dos jogos com dois grandes, além da ausência de Sougou, pode explicar o tropeção caseiro diante de uma equipa da igualha dos «capas negras».
Jogava-se, então, a 19ª jornada da Liga, em pleno mês de Fevereiro, e os algarvios visitavam agora Coimbra, ainda com excelentes recordações desta Académica diante da qual haviam obtido a primeira vitória da temporada, na primeira volta, quando Rogério Gonçalves ainda treinava os estudantes.
Haveria, por conseguinte, contas a acertar da parte dos comandados de Villas Boas com esta equipa novata na Liga principal mas se era essa a intenção depressa se desfez com o golo de Djalmir, que só não repetiu a proeza pouco depois por um triz. Aliás, a seguir à abertura do marcador, o Olhanense, jogando em contra-ataque, teve uma série de oportunidades para matar o jogo.
A Académica acabaria por chegar ao empate de grande penalidade mas quando tentou virar o resultado, na segunda parte, viu Tiero ser expulso e ficou fragilizada para os instantes finais em que, com o jogo partido, a vitória poderia ter acontecido para qualquer um dos lados. No final, ambos os técnicos lamentaram as circunstâncias da partida, com um sabor amargo na boca.
in "maisfutebol.iol.pt
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