Hulk, de novo
E vão seis...Hulk tem sido um dos principais responsáveis pela eficácia portista neste início de campeonato. Nem sempre decide bem, é certo, mas é absolutamente imprescindível por lances como aquele que deu o primeiro golo do jogo. A capacidade de explosão de Hulk valeu mais um golo, depois de passar Bruno Teles e João Paulo.
Nem sempre opta pela solução mais simples, pela vontade inata de desequilibrar. E acaba por errar quando o rendilhado se sobrepõe ao prático. Porque, nos pormenores, é absolutamente decisivo. Como nas duas vezes que deixou Moutinho na cara do Nilson, uma após passe de Helton com as mãos e outra no início da segunda metade, com uma abertura a rasgar. Saiu quando Villas-Boas quis dar mais musculo ao meio-campo, com Guarín.
Maicon: de dúvida a certeza
Provavelmente o jogador portista que mais evoluiu, embora as oportunidades na época transacta não tenham sido assim tantas. A confiança dada por Villas-Boas tem reflexo na sua maneira de actuar. Quem o catalogava como central certinho, bom a limpar a sua área de acção, mas mediano nos capítulos que costumam fazer a diferença, tem de ver o filme do jogo de Guimarães. Não só se destaca ao nível do passe, como é capaz de parar para pensar e jogar prático, em vez de atirar uma bola para a área contrária como quem se livra de um despejo.
in "maisfutebol.iol.pt"
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