Alex Ferguson não larga o Dragão
O Manchester United voltou ontem a estar representado no Estádio do Dragão por um olheiro da confiança do treinador Alex Ferguson. O clube inglês, que já foi associado por diversas vezes a um eventual interesse na contratação do brasileiro Hulk, tem sido uma presença assídua nos jogos do FC Porto ao longo da presente temporada. O Sporting, próximo adversário dos portistas na Liga Zon Sagres, também esteve presente na partida frente ao Portimonense, assim como o Colónia, Nacional da Madeira, Leiria, Arouca, Tirsense, Feirense e Fão.
Varela saiu lesionado
Em noite de várias alterações no onze, André Villas-Boas viu-se obrigado a fazer mais uma no decorrer do jogo. Cristian Rodríguez entrou à pressa para o lugar de Varela, que saiu lesionado cerca de cinco minutos depois do golo do FC Porto. O extremo apontou para a coxa direita e dirigiu-se a passo para o banco, de onde não voltou a sair.
Dragão quase cheio
O Estádio do Dragão registou ontem uma assistência de 40 418 espectadores, depois dos 49 817 presentes no clássico. A campanha que permitia a cada sócio adquirir dois bilhetes - o segundo ao preço simbólico de um euro - acabou por alcançar o efeito desejado. Agora, o próximo jogo em casa do FC Porto é a 5 de Dezembro.
Sapunaru falha selecção
Sapunaru foi dispensado da selecção romena por questões de ordem pessoal. Deste modo, o lateral, que ontem assistiu da bancada à vitória sobre o Portimonense, não vai defrontar a Itália, num dos muitos particulares agendados para esta semana. Depois de ter cedido ontem o lugar a Fucile, Sapunaru deverá recuperar a titularidade já no próximo jogo, na visita que os portistas farão ao Moreirense, num encontro referente à Taça de Portugal.
in "ojogo.pt"
1 comentário:
Demasiada descompressão.
É natural e compreensível que depois de uma vitória tão retumbante e tão categórica como a de domingo passado, haja tendência para descomprimir, baixar o tom, pensar que o mais difícil já foi conseguido e não é necessário manter a mesma atitude, o mesmo espírito e a mesma concentração como contra o Benfica. Compreendo isso muito bem e ia mentalizado que esta noite não seria de Ópera, mas também não ia à espera de tanto cinzentismo, de uma música tão desafinada. Quando num domingo à noite, contra um adversário pouco apelativo, com todo o respeito pelo Portimonense e com um tempo chuvoso e frio, se tem 40.418 espectadores no Estádio, não se deve baixar tanto o nível exibicional, passar de 80 para 8. Com isso "mata-se" o entusiasmo, desmobiliza-se os adeptos, perde-se o estado de graça. As alterações, que foram várias, servem como atenuantes, mas não explicam tudo. O problema que afectou esta noite a equipa do F.C.Porto foi um mal que, pensava eu, estava definitivamente ultrapassado e dera lugar à imagem de marca do Dragão de Villas-Boas: um colectivo forte que potencia as individualidades. Hoje as individualidades quiseram fazer tudo sozinhas, marcar golos de qualquer maneira, até do meio-campo e assim, nem brilhou o colectivo nem brilharam as individualidades. Ganhamos, mantivemos a distância e isso é fundamental, é o que importa, dirão alguns. Pois, mas para mim isso não chega, é possível juntar o útil ao agradável e hoje foi como um regresso ao passado recente. No passado noites como esta eram a regra, espero que com Villas-Boas, sejam a excepção.
Um abraço
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