No sétimo aniversário do Estádio do Dragão, os adeptos do F. C. Porto viveram um dia em cheio. Assistiram ao treino da equipa, levaram autógrafos de Belluschi para casa e, à tarde, fizeram uma visita guiada à obra projectada por Manuel Salgado.
A cidade do Porto acordou em tons cinzentos, a anunciar a chegada do Inverno. Com o céu a ameaçar chuva, em contraste com a alegria e a euforia dos adeptos no dia do sétimo aniversário do Dragão. As portas do recinto abriram-se logo pela manhã e 1500 simpatizantes viram o treino orientado por André Villas-Boas. Do princípio ao fim. Saudaram os craques, vibraram sempre que Hulk e Helton tocavam na bola, observaram Rafa, avançado dos sub-19, marcar quatro golos, os mesmos tentos que Castro (belo treino) assinou na peladinha.
A manhã teve de tudo. Deu para confirmar que Falcao está recuperado, mas também que Maicon se ressentiu de um problema físico e foi forçado a abandonar o apronto para fazer trabalho de ginásio. A tarde, contudo, ainda foi melhor. Outros 1500 adeptos tiveram a oportunidade de fazer uma visita guiada ao estádio, onde viajaram pelos lugares mais sagrados. Só não foram ao balneário do F. C. Porto. Mas estiveram nos corredores, na sala onde as famílias dos jogadores se reúnem antes e depois dos jogos, na tribuna presidencial, nos salões onde cerca de 3500 crianças já festejaram o aniversário. E até tiveram direito a jogar no relvado.
Sim, porque o estádio não só um espaço onde se joga futebol. Tem um conjunto de valências e acolhe cerca de 200 eventos corporativos por ano, arrastando 40 mil pessoas. É onde muitos quadros de empresas fecham negócios. Mas houve mais. Uma visita à sala de gestão técnica, carregada com as 900 chaves do recinto, à mini-esquadra, que tem quatro celas, e à sala de vigilância, onde se vê tudo. Graças a 140 câmaras. Foi um dia em cheio.
in "jn.pt"
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