quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

F.C. Porto-CSKA Sofia, 3-1 (crónica)

Há mais dragão para além de onze jogadores


O F.C. Porto despediu-se da fase de grupos da Liga Europa com mais uma vitória, a quinta em seis jogos. Ficou por um triz, portanto, uma carreira cem por cento vitoriosa. O triz, por exemplo, que faltou à bola que Ruben Micael fez andar por cima da linha de baliza nos minutos finais do empate caseiro com o Besiktas.

O que só serve para confirmar a realidade que o triunfo sobre o CSKA Sofia tornou evidente: que o F.C. Porto está claramente acima da média da Liga Europa. Mais: está claramente acima da esmagadora maioria das equipas da Liga Europa. Este líder da liga portuguesa é claramente uma equipa de Liga dos Campeões. 


A vitória desta noite, uma vitória bem maior que a magra diferença no marcador, provou-o quase sempre. Bastava o F.C. Porto acelerar um pouco para criar perigo. A igualdade conseguida pelos búlgaros, por exemplo, durou seis minutos. Após o golo de Delev, o dragão rematou uma vez, duas vezes, à terceira marcou.



Antes disso, Falcao tinha ficado a centímetros de fazer aquele que ameaçava ser o golo da competição. Recebeu de Belluschi, parou no peito e rematou de bicicleta. Lindo! Saiu ligeiramente alto e foi esse o único pecado que levou. Falcao que, pouco depois, falharia uma grande penalidade. Não era a noite dele, seguramente.



O F.C. Porto fartou-se aliás de pintar o jogo de pormenores agradáveis, e de falhar golos. Na primeira parte Walter já atirara em arco à barra e o mesmo Walter arrancou um grande aplauso numa finta no fim que permitiu ultrapassar dois adversários. Enfim, o jogo nunca foi brilhante, mas o F.C. Porto fê-lo valer a pena.



Villas-Boas lançou vários jogadores novos, num esquema de quatro médios na primeira parte, e mostrou que mais do que uma equipa, este F.C. Porto tem um bom plantel. Os três golos, registe-se, saíram dos pés de três atletas que não são habitualmente titulares: Otamendi, Ruben Micael e James.



No caso do central, começa a não haver explicação para não ser titular absoluto. Não só pelos golos que marca, mas pelo muito que joga. Otamendi é muito provavelmente o melhor central da equipa e é também o líder dentro de campo. Saiu a ganhar deste jogo, um pouco como fez o excelente Fucile, um lateral sem freio.



No plano oposto, só Souza parece não perceber o que é um trinco no futebol europeu. Perde-se em fintas e demora a soltar a bola. A única nota negativa em mais uma noite de afirmação do dragão. Uma noite que ajuda a confirmar o favoritismo ao triunfo na Liga Europa (só atrás de Man. City) nas casas de apostas.



in "maisfutebol.iol.pt"

1 comentário:

Dragus Invictus disse...

Bom dia,

Ontem cumprimos o objectivo, vencemos, estamos há 35 jogos sem perder, e tudo isto é importante para cimentar uma mentalidade vencedora.

Rodamos ontem a equipa, o que nos permite preparar melhor o importante jogo em Paços de Ferreira. É fundamental fechar o ano com a actual vantagem pontual para o 2º. classificado.

Mais uma vez se demonstra que Souza não se consegue adaptar à posição 6, e com Ruben e Belluschi, ainda piora a sua missão, pois não tem quem o auxilie.

Também mais uma vez ficou demonstrado que Fucile e Alvaro, e apesar das boas exibições de ambos, se os 2 forem titulares, a equipa fica descompensada no sector defensivo. Só mesmo Fernando poderá conseguir segurança com ambos os laterais uruguaios em campo.

Assim ontem a tarefa foi complicada para os nossos centrais, que tiveram que ocorrer a vários fogos. Otamendi este excelente, pois é mais rápido. Maicon teve mais dificuldades e falhou alguns passes que poderiam ter resultado em golo do CSKA.

Destaques individual para Walter e Ruben, os melhores em campo.
James, Otamendi e Belluschi também estiveram muito bem.

Vamos ver quem ganhou o lugar para completar o tridente ofensivo para Paços, se James ou Walter.

Agora é preparar o jogo importante de Paços, para vencermos e fechar o ano da melhor forma.

P.S. Pena aquele pontapé de bicicleta de Falcao ter saído ligeiramente acima, iria ser um golo de antologia.

Abraço

Paulo

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