Otamendi, Rúben Micael e Fucile: de suplentes têm pouco
Otamendi, o líder
Provavelmente ganhou o lugar no centro da defesa esta noite. O golo que marcou, o segundo de azul e branco vestido, foi apenas a face mais visível de uma exibição plena de segurança. Lê bem os lances, corrige os erros dos companheiros, aponta falhas de posicionamento. Na prática, passa a o jogo de braços levantados. Tem espírito de líder e tem classe. Um jogador assim não pode ser suplente por muito tempo.
Rúben Micael, o 12º jogador
Não joga mais porque a concorrência é muita. Só esse (importante) factor justifica a ausência deste médio que torna «redondinha» cada bola que lhe sai dos pés. Ainda assim, vai-se assumindo como o 12º jogador da equipa e, esta noite, também vestiu a capa de herói, ao marcar o golo que trouxe de novo o F.C. Porto para a frente do marcador.
Belluschi, sem facilitar
Agitou as bancadas com vários passes a rasgar, viu Mbolhi negar-lhe um golo na transformação do livre e mostrou mais alguns pormenores de classe. Mais uma boa exibição do argentino. Um dado a ter em conta: são raros os exemplos de livres cobrados por si que não terminam na baliza. Uma aposta mais constante pode fazer brotar um especialista.
Alvaro Pereira, e dura, dura...
Nem sempre lhe é dado o devido mérito, mas o uruguaio é um dos jogadores mais importantes deste F.C. Porto. Corre quilómetros, defende, ataca, cruza...Sempre com qualidade. Esta noite voltou a ser assim. Está recuperado da lesão que o afastou dos últimos jogos e ganhou ritmo nos compromissos recentes. Está, portanto, pronto para outra. O F.C. Porto agradece.
Fucile, no seu melhor
Grande jogo. Exibição de garra e de gala. Uma das melhores (se não a melhor) da presente temporada. Incansável, foi auxílio precioso na defesa e no ataque.
James, mais uma opção
A dupla jornada recente (Juventude de Évora e CSKA Sófia) deu a Villas-Boas mais uma opção: James Rodríguez. O jovem colombiano esteve menos em jogo do que na partida da Taça mas voltou a deixar boas indicações. E, já no final, conseguiu o que falhou no sábado: marcou. Villas-Boas tem, agora, a palavra.
Delev, assustou?
O CSKA de Sófia é uma equipa tenrinha. Se, alguma vez, pareceu ter capacidade para travar o dragão, em grande parte se deveu ao autor do golo búlgaro: Delev. Já tinha deixado boas indicações no jogo da primeira-mão. Esta noite aproveitou o erro de Maicon na abordagem ao lance para dar uma fugaz esperança aos adeptos que viajaram de Sófia. Por pouco tempo.
in "maisfutebol.iol.pt"
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