Adolescente colombiano começa a mostrar o que pode valer
Os 5,1 milhões de euros desembolsados pelo F.C. Porto por 70% do passe de James Rodríguez aconselham paciência. O quase-adolescente colombiano pouco tem jogado, é certo, mas as breves aparições sugeriam talento, muito talento. Quase como um ficheiro secreto, James foi resguardado por André Villas-Boas meses a fio. Até ao jogo com o Juventude de Évora.
Na primeira vez a titular, James jogou muito, assistiu melhor (duas vezes) e só lhe faltou o golo que esteve tão perto. Elogiado pelo seu técnico , o esquerdino assegura que o seu futuro passa pelo F.C. Porto, apesar do muito interesse alheio.
Paciência é a palavra-chave para, a pouco e pouco, tornar-se uma opção regular de Villas-Boas. «É complicado jogar num clube tão grande. Não posso perder a paciência. Tenho é de aproveitar as oportunidades e jogar onde o mister quiser. Esquerda ou centro? Tanto me faz», referiu James, logo após a tremenda demonstração de qualidade diante do Juventude alentejano.
«Não me passa pela cabeça sair do F.C. Porto. Nem penso nisso. Quero é estar bem e ser útil. Estive bem neste jogo, foi uma boa noite e apenas me faltou um golo. Mais importante do que tudo isso foi ver a equipa a ganhar.»
James Rodríguez até fez um golo na primeira vez em que jogou no Dragão (no amigável de pré-época contra o Ajax), deixou bons pormenores e água na boca dos adeptos do Porto. Depois desapareceu das opções e participou somente em três encontros: 22 minutos contra o Limianos; 21 diante do Leiria e oito na goleada ao Benfica.
Frente ao Juventude de Évora jogou mais tempo do que jogara nos quatro meses anteriores.
in "maisfutebol.iol.pt"
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