Os incidentes registados no final do Benfica-Nacional, mais concretamente a troca de "mimos" entre Jorge Jesus e Luís Alberto, mereceram uma chamada de atenção de Villas-Boas na conferência de Imprensa que serviu de antecipação ao jogo com o Nacional. Indirectamente, o treinador portista aproveitou a oportunidade para criticar as acções do seu homólogo da Luz. Mas, antes de o fazer, o treinador portista acusou a forma como "alguma comunicação social" dinamitou as suas expulsões em Guimarães e Alvalade e que agora, disse ele, procurou minimizar o incidente que envolveu o treinador do Benfica. "Isto é da conta da Comissão Disciplinar da Liga ou das autoridades, mas cada um é responsável pelos seus actos. Registo com curiosidade a discrepância brutal e preponderância das análises deste caso com as minhas duas expulsões, em Guimarães e em Alvalade. Disseram que eu era um miúdo que não sabia reagir à pressão, que era expulso quando empatava, que não me sabia comportar, que isto e aquilo. Afinal, o graúdo faz figuras piores. Deixo ao vosso critério a análise", atirou.
Convidado a comentar o facto de os incidentes terem ficado fora do relatório do árbitro, Villas-Boas encolheu os ombros. "É porque não viu, não sei", disse. "O que sei é apenas o que vi em imagens televisivas", complementou o treinador portista.
Por fim, Villas-Boas passou novamente ao ataque, carregando na acusação de que "alguma comunicação social" tem apostado em campanhas "de proteccionismo evidente de determinado tipo de situações e de clubes".
Convidado a concretizar as acusações, o técnico portista voltou a sublinhar que o principal na luta pelo título tem sido o clube protegido. "Parece-me clara essa protecção ao Benfica, não é nova, é cultural e acontece todos os anos, mas o FC Porto agradece, porque também é isso que nos faz chegar ao sucesso", concluiu.
in "ojogo.pt""
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