terça-feira, 19 de abril de 2011

Arbitragem de FC Porto-Sporting não influenciou resultado, diz Paulo Paraty

O antigo árbitro reconhece que houve um erro de análise no lance da lesão de Helton, mas entende que não há lugar à marcação de penalty na mão na bola de Rolando.


O antigo árbitro Paulo Paraty considerou que a arbitragem de Artur Soares Dias no FC Porto-Sporting «não foi isento de erros», contudo, não influenciou no resultado da partida, que deu o triunfo aos portistas por 3-2.
Em declarações à TSF, o ex-árbitro do Porto entende mesmo que a arbitragem contribuiu para a «fluidez» do encontro, tendo uma existido uma «interpretação disciplinar muito positiva».
«Em jogos de grande intensidade poderá haver sempre lances discutíveis e situações que uns avaliam de uma forma e outros doutra, mas o árbitro tem um momento para decidir e nesse momento toma as decisões. Não me parece que os lances mais contestados mereçam o peso que estão a ter», lembrou.
Apesar disto, Paulo Paraty reconheceu que existiu uma «falha da equipa de arbitragem» no lance da lesão do guarda-redes Helton, em que o guarda-redes do FC Porto foi tocado pelo seu colega de equipa Guarin e em que Soares Dias apitou uma falta contra o Sporting.
«De facto, o Helton choca com o Guarin e o Artur marca falta eventualmente iludido pela posição do Polga. O Polga movimenta-se de costas em direcção aos dois jogadores. Não interferência no lance, mas essa acção pode ter iludido o Artur Soares Dias», adiantou.

Relativamente ao lance em que Rolando toca a mão com a bola na grande área e que não resultou numa grande penalidade, Paulo Paraty reconhece que o central portista de facto toca com a mão na bola, mas não vê razão para penalty.
«É óbvio que o Rolando bate com a mão na bola, mas também é absolutamente claro que não qualquer acção deliberada. Não há qualquer intenção e é isso que a lei diz. A lei pede aos árbitros que avaliem se há uma acção deliberada. Não foi o caso», explicou.
Para Paulo Paraty, o central portista «apoia mal o pé e na sua tentativa de equilíbrio acaba para não cair totalmente acaba por bater acidentalmente com a mão na bola», daí não haver uma «acção deliberada» e por não não haver lugar a uma punição.


in "tsf.pt"

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