Jorge Nuno Pinto da Costa mostrou-se satisfeito pela marca ultrapassada pelo Dragão Caixa, mas, imparável, revelou a O JOGO mais uma boa nova para a massa adepta dos dragões. O museu abre portas dentro de um ano.
Praticamente dois anos depois da inauguração, mais de cem mil adeptos já foram ao Dragão Caixa. Que sentimento lhe desperta este número?
É um orgulho constatar que os nossos adeptos acompanham o clube nas suas diversas modalidades. Todos sabem que o futebol é a principal actividade do FC Porto, mas também temos uma história de ouro nas outras modalidades, e os adeptos reconhecem isso. Cem mil adeptos em menos de dois anos é um número que reflecte a fidelidade dos portistas.
Satisfeito com a adesão, mesmo depois de perdida a centralidade das Antas durante nove anos?
A centralidade das Antas nunca se perdeu, porque foi sempre à volta do estádio que tudo girou. É claro que se perdeu o hábito de assistir a um jogo das modalidades antes do futebol, mas isso está de volta há quase dois anos, e os adeptos têm respondido afirmativamente.
Era uma obra que muitos pensavam impossível. Não só está de pé como já tem dois anos e foi palco de muitos jogos, vitórias e títulos. A resposta aos que não acreditavam está agora dada?
Os portistas sempre acreditaram a partir do momento em que o prometemos, porque os nossos adeptos sabem que lhes falamos verdade. Os que não acreditavam não eram os nossos adeptos; eram os invejosos do costume e, a esses, já estamos habituados a fazer a desfeita.
Como consegue o FC Porto revelar-se vencedor no futebol, mas também no andebol [é primeiro na luta pelo tri], basquetebol [tem vantagem casa no play-off] e hóquei em patins [é primeiro na luta pelo deca]?
O único segredo não é segredo nenhum; as vitórias conseguem-se com trabalho e com competência, e essa é a marca do FC Porto. Para se vencer, é preciso ter bons jogadores, bons treinadores, bons funcionários e bons adeptos, mas depois é preciso trabalhar e ser competente. Temos cultura de trabalho, que faz sobressair a competência, e isso enche-nos de orgulho.
Acredita no pleno? Depois do futebol, também andebol, basquetebol e hóquei em patins têm fortes possibilidades de chegar ao título e em todas lutando com o Benfica...
O nosso destino é vencê-los.
Imaginava, em dois anos, festejar quatro títulos [dois de andebol e dois de hóquei]?
Imaginar, imaginamos sempre, porque ninguém compete para perder. Sabemos que não vamos ganhar todas as provas, isso é impossível, mas temos o dever de trabalhar e lutar por todas as vitórias. Os títulos são um hábito no FC Porto, e continuamos a trabalhar para manter o clube no primeiro lugar do desporto português.
Mesmo com muitos anos a jogar fora de casa, após a demolição do Américo de Sá, as três modalidades de pavilhão do FC Porto não só se mantiveram vivas como ganhadoras. Isso é um exemplo da mística do clube?
A mística do FC Porto é trabalhar e lutar. Somos uma organização importante no País e temos alguma vaidade por sermos um exemplo tantas vezes elogiado internacionalmente.
No dia em que se iniciou a demolição do pavilhão Américo de Sá, prometeu construir um novo recinto para as modalidades. Qual é o próximo projecto? O museu do clube?
O museu, espero vê-lo ser inaugurado no dia 23 de Abril de 2012 e vai surpreender positivamente todos os portistas. Prometemos um museu em que a história do clube estivesse à vista de todos e, dentro de um ano, ele será uma realidade. Vamos ter um dos mais modernos museus do mundo, mais uma valência que oferecemos à cidade. Todos vamos ter orgulho no nosso museu.
in "ojogo.pt"
Sem comentários:
Enviar um comentário