segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O Tribunal de O JOGO


Unanimidade no caso do jogo

Os especialistas de O JOGO estão de acordo na análise do caso do jogo entre o FC Porto e o Nacional: Walter estava em fora-de-jogo no momento da assistência de Rolando e, por isso, o assistente José Gomes deu uma indicação errada a Cosme Machado. Em 15 lances avaliados, oito merecem nota negativa por parte de Jorge Coroado, Paulo Paraty e Pedro Henriques, que, de resto, não encontrou nada de positivo na arbitragem do bracarense.

Momento mais complicado

40' Segundo golo do FC Porto: Walter está em posição irregular no momento da assistência de Rolando?

Jorge Coroado

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Sim, Walter estava adiantado em relação ao penúltimo defesa do Nacional no momento em que Rolando, de cabeça, lhe endossou a bola. Nem por um canudo Alfredo Braga viu o fora-de-jogo.

Pedro Henriques

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Walter está adiantado em relação ao penúltimo adversário quando recebe a bola que foi cabeceada por Rolando, obtendo assim um golo em posição de fora-de-jogo.

Paulo Paraty

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A primeira sensação é que terá sido Varela a rematar para a baliza. O assistente terá tido a mesma dúvida e, nessa dúvida, validou o golo com Walter (que de facto introduz a bola na baliza) adiantado em relação ao penúltimo defesa.

Outros casos

12' Era penálti a favor do FC Porto por falta de Danielson sobre Sapunaru?
20' Lance entre Rolando e Luís Alberto na área do FC Porto. Grande penalidade?
45' Seria penálti por falta de Álvaro Pereira sobre Mateus na área do FC Porto?
90'+3 Quinto golo. Hulk está em posição irregular no momento do passe de João Moutinho?

Jorge Coroado

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A lei diz que sim. Um agarrão na área é punido com grande penalidade, mas para Cosme Machado e a filosofia que ele advoga, é capaz de não ser.
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Rolando não fez nenhuma falta passível de grande penalidade. Luís Alberto tropeçou no próprio pé e caiu. Desta feita, Cosme Machado até esteve bem.
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Com o pé esquerdo, Álvaro Pereira tocou no pé direito de Mateus, fazendo grande penalidade não assinalada. O que não é de admirar no árbitro em causa.
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No momento do passe, Hulk estaria em linha com o penúltimo defesa. Eventuais dúvidas revertem a favor do assistente, segundo as indicações da FIFA.


Pedro Henriques

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Uma infracção difícil de ver devido ao número elevado de jogadores na área. Só com as imagens televisivas se vislumbra que Danielson agarra e carrega Sapunaru.
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As repetições mostram que Luís Alberto é empurrado e carregado por Rolando dentro da área portista. Infracção passível de grande penalidade.
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Álvaro Pereira não toca na bola e coloca a perna à frente de Mateus no momento em que este vai rematar, tocando-lhe e derrubando-o. Grande penalidade.
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Um lance de difícil análise. A repetição mostra, no entanto, que Hulk está adiantado em relação ao penúltimo adversário no momento do passe de João Moutinho.


Paulo Paraty

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Há um contacto de difícil avaliação em situação normal de jogo. Não justifica nenhum tipo de punição.
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Neste lance, foi seguido o mesmo critério do lance aos 12 minutos; o jogador do Nacional deixa-se cair ao sentir o ligeiro toque do adversário.
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Álvaro Pereira arrisca no tackle, mas é Mateus que acaba por chutar na perna do jogador do FC Porto e, simultaneamente, na bola.
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Hulk está em posição perfeitamente legal, atrás da linha de fora-de-jogo, e Moutinho também estava em jogo quando recebeu a bola.


Apreciação global

Jorge Coroado

Num terreno difícil por causa da chuva, o árbitro não soube discernir da melhor forma lances de contacto físico. Na disciplina, Cosme Machado foi permissivo. Enfim, igual a si próprio.

Pedro Henriques

Procurou não interferir no jogo, dando-lhe fluidez e privilegiando o contacto. Fez também uma boa gestão disciplinar, mas teve falhas decisivas e importantes no plano técnico dentro das áreas.

Paulo Paraty

O importante mérito de ter levado um jogo em condições muito adversas sem a exibição de cartões. Ocorreram falhas que são parte do jogo, mas que não interferiram (por felicidade) no desfecho do mesmo.

in "ojogo.pt"

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