Depois de um jogo frustrante com o APOEL, na ronda europeia, Vítor Pereira transfigurou o onze titular do FC Porto e o resultado foi uma goleada ao Nacional, num desafio que nem sempre foi tão simples como o 5-0 final pode fazer supor, mas, no qual os campeões nacionais escaparam a sobressaltos e mostraram o que o treinador queria: "Este jogo serviu para percebermos que os jogadores estão todos em pé de igualdade. O plantel é todo constituído por jogadores de qualidade".
Antes de o resultado engordar, houve uma fase em que o Nacional conseguiu resistir, recordou Vítor Pereira, "satisfeito" porque, mesmo nesse período, o FC Porto foi sempre dono do jogo. "Num terreno difícil, com condições difíceis, com chuva durante o tempo todo, fizemos um jogo consistente. O adversário, enquanto esteve organizado, enquanto teve tempo para fechar bem os espaços, criou-nos dificuldades, mas, fomos sempre controlando bem, criando situações de golo, e depois os golos surgiram naturalmente, nos espaços, no desgaste".
A história do jogo confirmou a validade da mão-cheia de alterações que Vítor Pereira introduziu no onze titular, no sentido de "gerir bem a equipa, o esforço dos jogadores, ler bem os momentos", e de "dar oportunidade a todos". "A mensagem que quero transmitir para dentro do balneário é que estão todos dentro da competição, dentro das possíveis opções para cada jogo, e isso foi demonstrado, porque, mesmo com cinco alterações, apresentámos um bom nível de jogo, ganhámos com toda a justiça, apresentámos cinco golos, portanto, estou satisfeito", declarou, estendendo a satisfação a todo o plantel: "Entendemos que estes eram os jogadores que estariam em condições de dar a melhor resposta, mas, acredito que os que não jogaram também teriam dado uma boa resposta". Depois deste triunfo, o FC Porto tem o melhor ataque da Liga, facto "sem significado", mas que também agrada a Vítor Pereira: "O FC Porto gosta de bom futebol".
in "ojogo.pt"
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