Hulk volta a ser herói em Aveiro. Construiu a vitória, mesmo longe das melhores noites, mas houve outros destaques, de Otamendi a James.
A figura: Hulk
Desengane-se o leitor que ao ver o brasileiro como figura pensa que o Incrível voltou às grandes exibições. Um golo e uma assistência fazem dele, naturalmente, o maior destaque desta partida. Mas para além disso não se viu muito mais de um jogador de quem se espera sempre uma jogada de génio, um rasgo a deixar a defesa contrária plantada, ou um remate de fazer levantar o estádio. Nesta partida não houve nada disso, mas talvez a culpa maior nem seja dele, que agora tem de jogar mais fixo, longe da liberdade que lhe permite explorar todo o potencial que tem. Mantém-se decisivo, mas perde-se a espectacularidade, que lhe é reconhecida.
O guardião: Otamendi
Cada vez se assume mais como o guardião do castelo do Dragão. Seja pelo chão ou pelo ar é muito difícil perder um duelo. Nos primeiros 15 minutos - o melhor período dos auri-negros - por duas vezes foi um autêntico escudo a travar as investidas do ataque aveirense. E o melhor de tudo é que o argentino é daqueles que raramente recorre à falta, pois a tem grande capacidade de antecipação.
O intermitente: James
De regresso a um estádio onde esta época já foi réu - quando foi expulso no empate diante do Feirense -, até ao momento em que marcou o golo que deu o empate ao F.C. Porto parecia um jogador perdido no relvado. Passes falhados, remates fracos e à figura, e nem a velocidade de execução era a mesma daquele jogador empolgante que se revelou no início da temporada. O golo pareceu dar-lhe outra confiança, e até ao intervalo ainda teve mais uma iniciativa a fazer lembrar o saudoso James Rodriguez que qualquer adepto de futebol tem de admirar. Só que a pausa resfriou o ressurgimento do colombiano que voltou a desaparecer no segundo tempo.
O regressado: Belluschi
Voltou à equipa, para ocupar o lugar de Defour, e foi dos primeiros a testar os reflexos de Rui Rego, possibilitando ao guarda-redes aveirense talvez a defesa da noite. Muito activo, alimentou o ataque e ainda teve outra oportunidade para visar as redes da casa, com uma «folha seca» que não passou longe do alvo.
Outros destaques:
Djalma
Num trio ofensivo em que surgia com Hulk e James como parceiros, não era do angolano que se esperariam os melhores momentos. Contudo, quando a apatia se apoderou dos companheiros de sector foi ele quem correu, quem procurou a bola, e quem procurou dar sentido ao futebol da equipa. É verdade que são os companheiros que fazem os golos da equipa, mas era Djalma quem mais tinha lutado até momento. Quando foi preciso dar mais músculo ao meio campo, para segurar a preciosa vantagem, foi o primeiro sacrificado.
Cristiano
Quando não complica é um quebra-cabeças para quem o defende. Sempre que jogou ao primeiro ou segundo toque fez o futebol dos aveirenses fluir como a chuva que caía sobre os jogadores. O pior é quando tenta fazer mais do que pode, e acaba por empapar o jogo. Foi dele o excelente cruzamento que deu o golo de Zhang, e momentos antes do segundo golo portista colocou Douglas na cara de Helton com mais um passe soberbo, mas o compatriota não deu o seguimento que se lhe exigia.
Zhang
O antigo avançado, agora convertido em médio, não desaprendeu de como se faz abanar as redes adversárias. Agora trabalha mais para a equipa do que antes, e é de saudar a vontade de chinês com que disputa cada lance. É um exemplo de entrega ao jogo, e fez por merecer um melhor resultado para a sua equipa.
Desengane-se o leitor que ao ver o brasileiro como figura pensa que o Incrível voltou às grandes exibições. Um golo e uma assistência fazem dele, naturalmente, o maior destaque desta partida. Mas para além disso não se viu muito mais de um jogador de quem se espera sempre uma jogada de génio, um rasgo a deixar a defesa contrária plantada, ou um remate de fazer levantar o estádio. Nesta partida não houve nada disso, mas talvez a culpa maior nem seja dele, que agora tem de jogar mais fixo, longe da liberdade que lhe permite explorar todo o potencial que tem. Mantém-se decisivo, mas perde-se a espectacularidade, que lhe é reconhecida.
O guardião: Otamendi
Cada vez se assume mais como o guardião do castelo do Dragão. Seja pelo chão ou pelo ar é muito difícil perder um duelo. Nos primeiros 15 minutos - o melhor período dos auri-negros - por duas vezes foi um autêntico escudo a travar as investidas do ataque aveirense. E o melhor de tudo é que o argentino é daqueles que raramente recorre à falta, pois a tem grande capacidade de antecipação.
O intermitente: James
De regresso a um estádio onde esta época já foi réu - quando foi expulso no empate diante do Feirense -, até ao momento em que marcou o golo que deu o empate ao F.C. Porto parecia um jogador perdido no relvado. Passes falhados, remates fracos e à figura, e nem a velocidade de execução era a mesma daquele jogador empolgante que se revelou no início da temporada. O golo pareceu dar-lhe outra confiança, e até ao intervalo ainda teve mais uma iniciativa a fazer lembrar o saudoso James Rodriguez que qualquer adepto de futebol tem de admirar. Só que a pausa resfriou o ressurgimento do colombiano que voltou a desaparecer no segundo tempo.
O regressado: Belluschi
Voltou à equipa, para ocupar o lugar de Defour, e foi dos primeiros a testar os reflexos de Rui Rego, possibilitando ao guarda-redes aveirense talvez a defesa da noite. Muito activo, alimentou o ataque e ainda teve outra oportunidade para visar as redes da casa, com uma «folha seca» que não passou longe do alvo.
Outros destaques:
Djalma
Num trio ofensivo em que surgia com Hulk e James como parceiros, não era do angolano que se esperariam os melhores momentos. Contudo, quando a apatia se apoderou dos companheiros de sector foi ele quem correu, quem procurou a bola, e quem procurou dar sentido ao futebol da equipa. É verdade que são os companheiros que fazem os golos da equipa, mas era Djalma quem mais tinha lutado até momento. Quando foi preciso dar mais músculo ao meio campo, para segurar a preciosa vantagem, foi o primeiro sacrificado.
Cristiano
Quando não complica é um quebra-cabeças para quem o defende. Sempre que jogou ao primeiro ou segundo toque fez o futebol dos aveirenses fluir como a chuva que caía sobre os jogadores. O pior é quando tenta fazer mais do que pode, e acaba por empapar o jogo. Foi dele o excelente cruzamento que deu o golo de Zhang, e momentos antes do segundo golo portista colocou Douglas na cara de Helton com mais um passe soberbo, mas o compatriota não deu o seguimento que se lhe exigia.
Zhang
O antigo avançado, agora convertido em médio, não desaprendeu de como se faz abanar as redes adversárias. Agora trabalha mais para a equipa do que antes, e é de saudar a vontade de chinês com que disputa cada lance. É um exemplo de entrega ao jogo, e fez por merecer um melhor resultado para a sua equipa.
in "maisfutebol.iol.pt"
Sem comentários:
Enviar um comentário