O antigo capitão do FC Porto falou sobre a decisão de Helton entregar a braçadeira de capitão a Hulk.
«Encaro a decisão com naturalidade. Estamos numa área muito restrita. A nossa posição de líder reflete-se no dia-a-dia, no balneário, no seio da equipa, onde as câmaras não vêem. Em campo, embora façamos o nosso trabalho como líderes, estamos muito condicionados ao nosso local», começou por dizer, lembrando que Co Adriaanse lhe retirou a braçadeira por considerar que um guarda-redes não deve ser o capitão.
«Aconteceu o mesmo comigo em tempos. Não é sinal de menosprezo ou falta de confiança. O lugar do Helton é como um dos líderes desta equipa», atirou.
Sobre a prestação do FC Porto esta temporada, Baía sublinha que nunca deixou de acreditar na equipa orientada por Vítor Pereira: «O FC Porto continua a ser um sério candidato ao título. Vai continuar, se Deus quiser, a ter essa possibilidade. Nunca fiquei desiludido com o Porto, há-de lutar sempre por títulos e este é mais um ano, um ano em que ainda temos confiança.»
O antigo internacional português falou após o jogo da Liga Fertiberia, que juntou antigas glórias do FC Porto no Dragão Caixa: «Foi divertido, sobretudo por voltar a vestir a camisola do F.C. Porto. Correu bem. Já não ia à baliza há três anos e meio mas, quando chego a este local, acabo por me transformar. Saudação do público? É mais um motivo de orgulho e satisfação, sinal que fiz algo de importante, que dei algo ao clube e o clube também me deu a mim. Há uma relação umbilical com o F.C. Porto.»
João Pinto e a vitória do coletivo
João Pinto foi outro antigo jogador que voltou a vestir a camisola azul e branca:
«Estes jogadores têm de agradecer ao clube por lhes proporcionar este grande momento. Ainda para mais com um pavilhão praticamente cheio. Quem envergou esta camisola sabe que tem de jogar para vencer. Estamos contentes por entrar neste campeonato a ganhar. Sabemos da importância do primeiro jogo, logo frente ao campeão.»
Quem esteve melhor em campo? «Foi a equipa do FC Porto. Este clube ganhou sempre às custas do coletivo. É claro que depois sobressaem os jogadores que tecnicamente são mais habilidosos, o que é o meu caso. Importante é que ninguém se magoe, embora o futebol não seja para senhoras. Agora há que descansar bem e ter uma boa alimentação...»
Capucho e o prazer de voltar a jogar
Capucho destacou a importância de reencontrar amigos:
«Jogar futebol sempre me deu prazer. O mais importante é rever alguns amigos com quem não estamos há algum tempo. É sempre bom o reconhecimento dos adeptos e vestir esta camisola. As pessoas gostam de nos ver jogar, dá-lhes gozo. Futebol é alegria, é sempre divertido. Já tenho a força que tinha. As pessoas diziam que corria pouco, jogava era com inteligência e as qualidades que tinha.»
in "abola.pt"
Sem comentários:
Enviar um comentário