Os dois golos sofridos pelo Málaga permitem que o FC Porto seja, agora, também, a melhor defesa da prova, com apenas dois golos sofridos.
Com a vitória na quarta-feira - segunda vez da história que termina a fase de grupos com três vitórias caseiras -, o FC Porto passa a ser a melhor equipa desta temporada na Liga dos Campeões e a que mais pontos conseguiu no ranking da UEFA, mesmo com as equipas que participam na Liga Europa incluídas, sendo que algumas tiveram até pré-eliminatórias para conseguirem pontuar mais.
A derrota do Manchester United em Istambul deixou dragões e Málaga à porta do lugar de melhor equipa europeia nesta fase da época. Os espanhóis conseguiram manter-se invictos, mas o empate em São Petersburgo só lhes permite somar 11 pontos, contra 13 dos portistas. Um estatuto para confirmar na última jornada, em Paris, no qual, além do primeiro lugar do grupo, Vítor Pereira procura também alcançar os 16 pontos somados por António Oliveira em 1996/97, que, à data, constituem também recorde português. No que respeita ao ranking da UEFA, os dragões somam 18 pontos, mais um do que Málaga e Barcelona.
Os dois golos sofridos pelo Málaga permitem que o FC Porto seja, agora, também, a melhor defesa da prova, com apenas dois golos sofridos, ambos contra o Dínamo de Kiev. Se mantiver as trancas na porta em Paris, então esta será também a melhor fase de grupos portista de sempre nesse capítulo. A vitória permitiu ainda aos portistas solidificar o sétimo lugar europeu no acumulado das últimas cinco épocas, as que definem o estatuto de cabeças de série na prova de 2013/14. No que toca ao ranking de países, por causa do bónus somado pelo PSG com a qualificação, França ultrapassou Portugal, ocupando, respetivamente, o quinto e o sexto lugares.
in "ojogo.pt"
1 comentário:
No jogo 150 do F.C.Porto nas provas europeias e no jogo 400 da carreira desse pequeno grande jogador que é João Moutinho, os 27.603 espectadores que na nesta noite fria se deslocaram ao Dragão, viram um Porto de duas caras, vencer justamente e por margem confortável, um Dínamo que só jogou aquilo que o bi-campeão português lhe permitiu.
Nos 45 minutos iniciais foi um Porto de cara feia. Lento, desconcentrado, pouco disponível, sem agressividade e sem pressão, pouco inspirado e em ritmo de treino, que chegou ao intervalo em vantagem - excelente golo de Lucho -, mas sem fazer muito para o merecer. Tendo mais bola, mas trocando-a sem pressas, com jogadores muito parados e pouco dinâmicos na procura dos espaços, o conjunto de Vítor Pereira foi deixando que os croatas com espaço e tempo para pensar e executar, arrebitassem, criassem alguns lances de perigo, que só não tiveram consequências porque esta equipa tem claras limitações e não foi competente na hora da finalização.
Na segunda-parte, o ritmo de treino continuou, com trocas e mais trocas de bola, mas houve mais pressão, mais rapidez e sem grande exuberância, mais inspiração. Ora como a superioridade portista em relação aos campeões croatas é flagrante, não admira que os golos aparecessem com naturalidade, primeiro num livre superiormente executado por João Moutinho e depois por Varela, com uma assistência de calcanhar do nº8. Sem deslumbrar, procurando não se desgastar e tendo até oportunidade para Vítor Pereira dar tempo de jogo a Alex Sandro e Fernando, os segundos 45 minutos mostraram a outra face do F.C.Porto, perante um Dínamo que foi incapaz de reagir, que nunca mais foi perigoso.
Gostei muito de Otamendi e por isso até lhe desculpo aquela displicência da primeira-parte. De João Moutinho, pelo golo, pela assistência e pela forma como põe a bola a girar, quando é preciso pôr a equipa a descansar. Gostei também de Jackson que não marcou, mas jogou e trabalhou muito. Estes foram os três mais. Houve dois ou três que estiveram abaixo do normal, mas não os vou referir...
Nota Final:
Mais 3 pontos, mais 1 milhão, mais um jogo, o 17º, sem perder.
Vem aí um ciclo difícil, Braga no Axa, para o campeonato e a Taça de Portugal e PSG em Paris. Não faço futurologia, mas posso dizer que estamos bem preparados e prontos para enfrentar o que vem aí.
Abraço
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