Depois de três resultados positivos, o FC Porto B vive o melhor momento da época. Rui Gomes está satisfeito, mas pretende que a equipa mantenha os níveis de concentração no auge para que não haja surpresas desagradáveis nos próximos desafios, o que permitirá aos Dragões melhorar o actual 16.º lugar. O embate com o Trofense (sábado, 16h00) "é encarado na perspectiva da vitória".
Depois de encontrar o trilho das vitórias, há algum objectivo novo para esta jornada?
Sim, claro. Todos os jogos são encarados na perspectiva da vitória. Se ganharmos este, fazemos dez pontos em doze e é esse o nosso objectivo neste momento.
O que espera do Trofense?
A forma de jogar deste adversário é muito semelhante à da maioria dos que nos visitaram esta época, isto é, vão-nos dar a iniciativa de jogo, vão querer jogar lá atrás e esperar pelo nosso erro. Não esperamos nada de muito diferente. Aquilo que eu espero é que nós consigamos contornar essa estratégia e essas dificuldades e ser suficientemente fortes, maduros e pacientes para não chocar de frente com o Trofense. Vamos tentar contorná-los e criar oportunidades, ser eficazes e marcar golos, tal como aconteceu no último jogo.
O FC Porto B vai agora realizar três jogos em casa. É a oportunidade ideal para somar pontos e subir na classificação?
Gostaríamos realmente de transformar a nossa casa num elemento que funcione a nosso favor. Isso não tem acontecido e não tem nada a ver com o campo em si, mas com a estratégia que as equipas assumem quando cá vêm. Para nós, neste momento, tem sido mais fácil jogar fora de casa, mesmo contra equipas muito fortes, como aconteceu com o Arouca, porque o jogo é mais dividido e repartido e temos mais espaço para jogar. Mas também temos argumentos suficientes para jogar contra equipas que se fecham muito. Temos de ser cada vez melhores nesse tipo de jogo, que é diferente e nos obriga a ter capacidade de jogar em espaços muito reduzidos, a pensar rápido, a decidir rápido, a sair da zona de pressão e a procurar os espaços. Tudo isto obriga a um entendimento de jogo colectivo muito maior. Estamos cada vez mais próximos desse entendimento e espero que o possamos provar.
A confiança no seio da equipa está, finalmente, em alta?
Estes próximos jogos – e vamos ter muitos até ao final do ano civil – poderão dar-nos uma de três coisas: tirar-nos definitivamente desta zona baixa da classificação e projectar-nos para uma segunda volta, com uma subida gradual de posições, até um lugar mais próximo daquilo que eram os nossos objectivos iniciais; manter-nos nesta zona intermédia, que não nos dá sossego absolutamente nenhum; ou voltar a colocar-nos numa situação extrema, da qual, no fundo, ainda não saímos. Espero que tenhamos a capacidade suficiente para trilhar a primeira solução.
Admite algum tipo de retrocesso nas exibições, nesta fase da época?
É sempre possível. Nunca podemos dizer, com garantias, que as coisas não vão mudar, mas estamos mais fortes, confiantes e queremos ir subindo paulatinamente na classificação.
O que há a dizer sobre Jean-Michael Seri, o jovem costa-marfinense que tem trabalhado com o plantel?
É um médio que vem acrescentar qualidade a um grupo que já a tem nesse sector, mas é um jogador diferente dos que temos. É mais ofensivo e poderá jogar em posições mais avançadas, dando-nos outro tipo de soluções.
in "fcp.pt"
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