Golo de Brahimi permitiu ao FC Porto bater o Vitória de Guimarães, num encontro totalmente controlado pelos Dragões
Um golo de Brahimi, aos 31 minutos, permitiu ao FC Porto bater o Vitória de Guimarães (1-0) e ficar, pelo menos provisoriamente, a apenas um ponto do primeiro classificado da Liga portuguesa, o Benfica. Tratou-se de um encontro totalmente dominado pelos azuis e brancos, que assim obtiveram a terceira vitória consecutiva na prova, sempre sem sofrer golos. Só por ineficácia na concretização, uma ponta de azar e acção do guarda-redes Assis é que o melhor ataque da prova (50 tentos) não foi capaz de construir uma vitória confortável, face a um adversário que não criou um único lance de grande perigo.
Em relação ao onze apresentado frente ao Moreirense, Lopetegui fez entrar Brahimi para o lugar de Tello e o FC Porto efectuou, como tem sido habitual, uma entrada forte. Já os vimaranenses, como era esperado, optaram por ceder a iniciativa ao adversário, juntando muito as linhas e procurando lançar as setas Sami, Alex e Álvez à baliza de Fabiano. Rui Vitória não teve sucesso nessa táctica, porque a primeira parte foi uma verdadeira carga de cavalaria à defesa do Vitória de Guimarães, que nunca se desequilibrou. Porém, as acções ofensivas vimaranenses, muito devido à pressão azul e branca, limitavam-se ao pontapé sem nexo para a frente.
As ideias do ataque portista nem sempre foram as mais claras, mas houve oportunidades para desfazer o nulo nos primeiros minutos. Jackson Martínez foi o principal protagonista: aos cinco minutos teve duas oportunidades consecutivas, aos 30 também, mas apareceu uma perna de um homem do Vitória, uma defesa de Assis ou os remates saíram ao lado. Nota ainda para outro disparo por cima do colombiano, aos 10, após uma recuperação de Quaresma, e para mais um pontapé ao lado de Danilo, na sequência de um óptimo lance colectivo.
Após um período de alguma quebra, os Dragões voltaram a pôr o pé no acelerador e o golo acabou por surgir mesmo aos 31 minutos, após um trabalho de Óliver no centro da área forasteira e uma assistência para Brahimi, que finalizou com tranquilidade. Tantas vezes o cântaro ia à fonte que tinha mesmo de partir e foi o argelino, ainda a apanhar o comboio do plantel após a participação na Taça das Nações Africanas, a derrubar a resistência vimaranense. Ao intervalo, a vantagem do FC Porto só pecava por escassa, face a um adversário que esteve sempre encolhido e que só rematou aos 45 minutos.
No arranque da segunda parte, o Vitória de Guimarães tentou mostrar um pouco mais as garras e rematou algumas vezes à baliza de Fabiano, mas sempre sem grande perigo. Porém, aos 65 minutos, e procurando reconquistar a supremacia total da primeira parte no meio-campo, Lopetegui lançou Rúben Neves para o lugar de Herrera; na frente, procurou a rapidez de Tello em detrimento de Brahimi, num momento em que os minhotos iriam necessariamente abrir mais espaços. Porém, Nuno Almeida já procurava ser então o grande protagonista do jogo e conseguiu-o aos 69 minutos, quando perdoou o cartão vermelho a Cafú por uma entrada sobre Casemiro. Numa situação menos grave e num terreno molhado, ao contrário desta sexta-feira, Maicon viu o vermelho frente ao Boavista. Rui Barros, treinador-adjunto dos Dragões, foi expulso por protestos.
Voltemos ao futebol: Maicon perdeu aos 77 minutos a oportunidade para matar o encontro, num desvio de cabeça a um livre de Quaresma; o mesmo aconteceu aos 84, quando Assis defendeu o remate de Danilo, na marcação inteligente de um livre directo, e aos 89, quando o guarda-redes evitou que Hernâni marcasse na estreia com a camisola do FC Porto, após cruzamento de Alex Sandro. Com tanto desperdício, o Vitória de Guimarães ficou até ao fim na esperança de que lhe caísse um ponto do céu e os Dragões sofreram imerecidamente. A luta pelo primeiro lugar continua no terreno do Boavista, a 23 de Fevereiro (20h00), num encontro em que Danilo, Alex Sandro e Casemiro ficarão de fora, por castigo. Antes, na quarta-feira, na Suíça, começa a disputa por um lugar nos quartos-de-final da Champions League, em Basileia.
in "fcp.pt"
Golo de Brahimi permitiu ao FC Porto bater o Vitória de Guimarães, num encontro totalmente controlado pelos Dragões
Um golo de Brahimi, aos 31 minutos, permitiu ao FC Porto bater o Vitória de Guimarães (1-0) e ficar, pelo menos provisoriamente, a apenas um ponto do primeiro classificado da Liga portuguesa, o Benfica. Tratou-se de um encontro totalmente dominado pelos azuis e brancos, que assim obtiveram a terceira vitória consecutiva na prova, sempre sem sofrer golos. Só por ineficácia na concretização, uma ponta de azar e acção do guarda-redes Assis é que o melhor ataque da prova (50 tentos) não foi capaz de construir uma vitória confortável, face a um adversário que não criou um único lance de grande perigo.
Em relação ao onze apresentado frente ao Moreirense, Lopetegui fez entrar Brahimi para o lugar de Tello e o FC Porto efectuou, como tem sido habitual, uma entrada forte. Já os vimaranenses, como era esperado, optaram por ceder a iniciativa ao adversário, juntando muito as linhas e procurando lançar as setas Sami, Alex e Álvez à baliza de Fabiano. Rui Vitória não teve sucesso nessa táctica, porque a primeira parte foi uma verdadeira carga de cavalaria à defesa do Vitória de Guimarães, que nunca se desequilibrou. Porém, as acções ofensivas vimaranenses, muito devido à pressão azul e branca, limitavam-se ao pontapé sem nexo para a frente.
As ideias do ataque portista nem sempre foram as mais claras, mas houve oportunidades para desfazer o nulo nos primeiros minutos. Jackson Martínez foi o principal protagonista: aos cinco minutos teve duas oportunidades consecutivas, aos 30 também, mas apareceu uma perna de um homem do Vitória, uma defesa de Assis ou os remates saíram ao lado. Nota ainda para outro disparo por cima do colombiano, aos 10, após uma recuperação de Quaresma, e para mais um pontapé ao lado de Danilo, na sequência de um óptimo lance colectivo.
Após um período de alguma quebra, os Dragões voltaram a pôr o pé no acelerador e o golo acabou por surgir mesmo aos 31 minutos, após um trabalho de Óliver no centro da área forasteira e uma assistência para Brahimi, que finalizou com tranquilidade. Tantas vezes o cântaro ia à fonte que tinha mesmo de partir e foi o argelino, ainda a apanhar o comboio do plantel após a participação na Taça das Nações Africanas, a derrubar a resistência vimaranense. Ao intervalo, a vantagem do FC Porto só pecava por escassa, face a um adversário que esteve sempre encolhido e que só rematou aos 45 minutos.
No arranque da segunda parte, o Vitória de Guimarães tentou mostrar um pouco mais as garras e rematou algumas vezes à baliza de Fabiano, mas sempre sem grande perigo. Porém, aos 65 minutos, e procurando reconquistar a supremacia total da primeira parte no meio-campo, Lopetegui lançou Rúben Neves para o lugar de Herrera; na frente, procurou a rapidez de Tello em detrimento de Brahimi, num momento em que os minhotos iriam necessariamente abrir mais espaços. Porém, Nuno Almeida já procurava ser então o grande protagonista do jogo e conseguiu-o aos 69 minutos, quando perdoou o cartão vermelho a Cafú por uma entrada sobre Casemiro. Numa situação menos grave e num terreno molhado, ao contrário desta sexta-feira, Maicon viu o vermelho frente ao Boavista. Rui Barros, treinador-adjunto dos Dragões, foi expulso por protestos.
Voltemos ao futebol: Maicon perdeu aos 77 minutos a oportunidade para matar o encontro, num desvio de cabeça a um livre de Quaresma; o mesmo aconteceu aos 84, quando Assis defendeu o remate de Danilo, na marcação inteligente de um livre directo, e aos 89, quando o guarda-redes evitou que Hernâni marcasse na estreia com a camisola do FC Porto, após cruzamento de Alex Sandro. Com tanto desperdício, o Vitória de Guimarães ficou até ao fim na esperança de que lhe caísse um ponto do céu e os Dragões sofreram imerecidamente. A luta pelo primeiro lugar continua no terreno do Boavista, a 23 de Fevereiro (20h00), num encontro em que Danilo, Alex Sandro e Casemiro ficarão de fora, por castigo. Antes, na quarta-feira, na Suíça, começa a disputa por um lugar nos quartos-de-final da Champions League, em Basileia.
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