Guarda-redes brasileiro sem golos sofridos em cinco jogos oficiais na nova época. Primeiro registo imaculado num arranque de campeonato em Portugal.
A felicidade de um guarda-redes é exactamente inversa à alegria dos avançados e Helton está a viver um período único de fortuna, sem qualquer golo sofrido no início desta temporada. O brasileiro trabalha em Portugal desde a segunda metade da época de 2002/03, quando assinou pelo União de Leiria. Dois anos e meio depois, entrou no Dragão para ser suplente de Vítor Baía, a quem ganhou a baliza do FC Porto no decorrer de 2005/06, de acordo com a vontade do técnico holandês Co Adriaanse.
Zero é o melhor número que Helton podia desejar num arranque de temporada quando se fala em golos sofridos. O futebolista nunca apresentou um registo tão imaculado, mesmo a servir os dragões, onde os argumentos de protecção aos guarda-redes costumam revelar fortíssima eficácia. Curiosamente, o treinador que entregou a baliza portista a Helton surgiu no Dragão a defender uma visão de futebol inclinado para o ataque, seguindo, primeiro, a matriz táctica da casa, revolucionando, depois, o desenho estratégico, confiando orgulhosamente na mudança para levar a água ao moinho do título. Adriaanse, um bloco de gelo polar, saiu do clube quando se preparava para iniciar o segundo ano no FC Porto, mas deixou o caminho aberto para Helton se instalar definitivamente na titularidade.
in "abola.pt"
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