À falta de melhor, porque o grupo continua curtinho, sobra o duelo à direita para animar os treinos na contagem decrescente para o Braga. Sapunaru ou Fucile: afinal, quem joga? O romeno, aparentemente recuperado da lesão no tornozelo esquerdo, volta a embalar numa discussão que parecia perdida por causa do toque sofrido em Vila do Conde. Assim, se não houver retrocessos na ficha clínica a interrogação segue direitinha para a cabeça de André Villas-Boas. A menos que o treinador portista a queira desfazer por antecipação quando falar aos jornalistas, num improvável gesto que Domingos certamente agradeceria, ficam os palpites. Sapunaru tem a vantagem de ter sido a primeira escolha quando ainda havia Miguel Lopes e de até agora não ter comprometido no rendimento desportivo. Os resultados comprovam-no acima de qualquer suspeita. Mas encerrado o mercado e resolvida a indefinição à volta da continuidade no plantel, o fantasma de Fucile, dono e senhor do lugar nas últimas épocas, volta a atacar em força. É legítimo, porque é difícil desfazer a ideia de que, mais tarde ou mais cedo, o lugar voltará a ser dele. A dúvida é mesmo essa: mais tarde ou já? É uma simples questão de escolha.
Uma ideia que se aplica também no centro da defesa, com Otamendi à espreita. A lógica mandaria apostar na continuidade da parceria entre Rolando e Maicon, porque apresentar apenas dois golos sofridos em seis jogos - e esses dois golos foram sofridos num jogo que estava resolvido por antecipação - é um belo cartão-de-visita para qualquer defesa. E quando não há pretextos, a mudança torna-se mais improvável.
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