Guardião brasileiro já é o quarto estrangeiro com mais jogos no campeonato pelo FC Porto. Jardel vai perder em breve o bronze. Aloísio inatingível, Drulovic ainda no ponto de mira...
Helton driblou o historial de base de Deco debaixo dos Arcos: para quem tem a fama de gostar de correr riscos, o guarda-redes “capitão” do FC Porto até nem se está a dar nada mal na pele de dragão, e à sexta época nos azuis e brancos, surge retumbante e destinado ao pódio histórico de estrangeiros no Dragão em jogos do campeonato, um dos grandes referenciais históricos avaliativos e que, nesta altura, após o jogo com o Rio Ave, coloca o guardião brasileiro na antecâmara desse galarim, que associa a realeza estrangeira do calibre de Aloísio, Drulovic e Mário Jardel, os grandes dominadores no número de partidas de sempre, com a camisola do FC Porto.
Helton é muito mais que uma sucessão de voos directos e mergulhos dourados, o que se quiser. É um bom-feitio, um eterno bem-disposto, um violão itinerante para alegrar as deslocações em serviço e a certeza absoluta de que o FC Porto viu bem o grave problema da sucessão de Vítor Baía. Afinal, seis épocas depois, o guarda-redes que chegou a ter o futuro ligado à selecção do Brasil, já é, no FC Porto, o quarto estrangeiro com mais jogos na principal competição interna, depois de deixar para trás, no domingo, Deco, que fecha o top 5.
À ESPERA DO BENFICA...
Helton partiu para a sexta época no FC Porto com a responsabilidade acrescida de capitanear o novo bloco, e a ainda duas épocas de terminar contrato, será, com certeza, um dos pilares do grupo em formação segundo os mandamentos de André Villas Boas, o que prefigura, sem qualquer risco, a certeza antecipada de que, no mínimo, se colocará historicamente como o terceiro jogador estrangeiro do FC Porto com mais jogos na memória dos campeonatos.
Nesta altura, está a apenas seis partidas de igualar a marca do impagável Mário Jardel, um vulto que não perderá nada em ficar para trás, pois o seu relicário é reservado à área restrita dos deuses dos golos, e não serão, certamente, os acumulados de qualquer outra natureza que hão-de arrastar Supermário do coração dos portistas.
Se não vier mal ao mundo, Helton iguala os 125 jogos de Jardel em Coimbra, a 31 de Outubro, reservando para si próprio o raro prazer de se tornar no terceiro estrangeiro da história portista dos campeonatos precisamente no jogo dos jogos: o FC Porto-Benfica, em 7 de Novembro, quando, em circunstâncias de absoluta normalidade, atingir os 126 jogos de campeonato.
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