Em Guimarães, depois de amanhã (21.15 horas, TVI), o portista Varela pode fazer o 100.º jogo na Liga, numa carreira bem sucedida. Lázaro, seu técnico no Est. Amadora, em 2008/09, prevê que “mais ano, menos ano”, o extremo “dará o salto para o estrangeiro”.
É uma marca simbólica, mas representativa. Silvestre Varela, do F. C. Porto, está à beira de completar a centena de jogos na Liga. A ida a Guimarães, e a perspectiva de voltar ao onze, por troca com Rodríguez, tratará de confirmar este facto.
Depois de ter sido desperdiçado no Sporting e de ter tido uma passagem pelo Casa Pia, o extremo atinge, aos 25 anos, no Dragão, o ponto mais alto da carreira, a valer-lhe, inclusive, a reentrada na selecção, ontem confirmada.
“Não coube no Sporting. Argumentaram que não se enquadrava no esquema táctico. Foi à sua vida. A_passagem pelo Huelva, em Espanha, fez-lhe bem. Cresceu. No Estrela da Amadora não era metade da equipa, mas quase. Fazia a diferença”, lembra Lázaro Oliveira, o treinador que o orientou em 2008/09, na Reboleira.
Antes, com um tímido começo no Sporting (2 jogos), fez carreira no Setúbal, durante duas épocas (45 jogos, no total), até chegar à Amadora (28) e dar o salto para o F. C. Porto, na época passada (18). Feitas as contas, com seis jogos esta temporada, está em vias de aplicar a chapa 100 no currículo.
“O F. C. Porto é de outra dimensão. O Varela só tem a ganhar com isso. Ao improviso, tem juntado a capacidade de finalização. Continuando a progredir, prejevo que, mais ano, menos ano, dará o salto para o estrangeiro”, acrescenta Lázaro, triste pela lesão que afastou o extremo do Mundial na África do Sul, mas consciente de que, em pleno e de volta à equipa das quinas, “terá um papel decisivo na selecção”.
Com três golos e um elogio unânime, tem sido sempre titular na Liga. Na pré-época, apanhou o comboio em andamento, pois estava a recuperar de lesão, mas não acusou o esforço extra e impôs-se no onze, embora ao longo das seis jornadas tenha sido substituído por cinco vezes, nas segundas partes. Só no último desafio em casa, ante o Olhanense, jogou os 90 minutos.
Ciente da importância no plantel e da margem de progressão, a SAD renovou-lhe o contrato até 2015. As fintas de Varela valem bem a aposta.
in "jn.pt"
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