recordar viagem histórica de 1987
Quem é que não se lembra onde estava quando Madjer marcou aquele golo de calcanhar em Viena? Já foi há 23 anos, mas é um daqueles momentos inesquecíveis. Para todos os amantes do futebol e para um grupo de pessoas em particular.
Mlynarczyk, João Pinto, Celso, Eduardo e Inácio; André, Quim, Sousa e Jaime Magalhães; Madjer e Futre. Foi o onze que ainda hoje muitos têm decorado. Ainda entraram Frasco e Juary, este o autor do golo da vitória, dois minutos depois do famoso calcanhar do argelino. Todos eles, sem exceção, vão reviver os momentos neste regresso do FC Porto a Viena.
A organização esmerou-se
Também vai Artur Jorge, o treinador de Viena, José Neto, que pertencia à equipa técnica e Domingos Gomes, na altura o responsável pelo departamento clínico. Nenhum pormenor ficou ao acaso e o “plantel” está praticamente completo e a denotar a ansiedade dos grandes momentos. A equipa de Viena sai de autocarro do Estádio do Dragão às 7.30 de amanhã. Segue para o aeroporto. Será motivo no foco das objetivas. Tantos anos depois ainda mexe esse sentimento de orgulho. O grupo que se reúne agora vai ter “dois belos dias”, como ontem confessou Augusto Inácio. Vão todos no mesmo avião que os craques de hoje. A partilhar recordações. A reviver sensações ímpares.
Em Viena, vão todos para o mesmo hotel. Claro que Artur Jorge não vai dar a mesma palestra, pautada pela clarividência e otimismo em 1987. À noite há um jantar de gala, mas o plantel dos heróis de Viena ainda vai antes ao Estádio Prater. Tudo será recordado como naquele dia...
A SAD dos dragões aproveitou a ocasião deste regresso à capital austríaca e marca o momento. Em 2002, na caminhada para a conquista da Taça UEFA, em Sevilha, o FC Porto voltou ao Prater pela primeira vez.
Nessa altura, com José Mourinho ao leme, Derlei marcou o golo do triunfo sobre o Austria Viena com Artur Jorge e João Pinto nas bancadas.
Desta vez o convite foi alargado a todo esse grupo umbilicalmente ligado por um momento que também “marcou a história do futebol português”, como reforçou ontem António Sousa, um dos que sofreram na pele aquele que “deveria ser o primeiro ato do salto qualitativo do FC Porto como clube”, mas em Basileia, em 1984, os dragões perderam com a Juventus “com muita polémica” e tudo ficou reservado para Viena. Uma cidade com amor!
in "record.pt"
Sem comentários:
Enviar um comentário