Villas-Boas faz gestão do grupo
Entre o exigente clássico de Alvalade e o desafio de segunda-feira, frente ao Vitória de Setúbal, o jogo com o Rapid Viena assume contornos especiais. O FC Porto já tem o apuramento para os 16 avos-de-final da Liga Europa assegurado, só lhe faltando garantir também a liderança final do grupo, algo que mete ao bolso em caso de vitória na Áustria.
Mas André Villas-Boas não vai abdicar de efetuar a habitual gestão do grupo, fazendo descansar jogadores mais sobrecarregados e lançando outros que no passado tinham estatuto de titulares e este ano dificilmente têm saído da sombra, como é o caso de Ruben Micael. As exibições de João Moutinho e Fernando Belluschi têm sido um obstáculo praticamente intransponível para o madeirense, que se tem limitado a aproveitar os momentos de descanso dos companheiros para mostrar serviço.
Luxo
E isso tem acontecido com maior frequência na Liga Europa, aquela que é a sua competição de eleição. Nas seis vezes que foi titular esta época, o médio de 24 anos fê-lo por três ocasiões nesta competição (Genk, Rapid Viena e Besiktas). Ruben é um típico caso de suplente de luxo que Villas-Boas tem de manter motivado, de forma a retirar dele o máximo rendimento sempre que necessita dos seus préstimos.
E por falar em prova de eleição, convém não esquecer que o madeirense é, a par de Hulk, um dos segundos melhores marcadores dos dragões nas competições europeias, com 8 golos. Melhor, só Falcão, autor de nove. No entanto, a força concretizadora do médio reside na Liga Europa, onde faturou por sete vezes, na boa campanha do Nacional, em 2009/10. Esta época já deixou a sua assinatura precisamente no primeiro encontro frente ao Rapid.
in "record.pt"
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