Hulk nunca esteve tanto tempo sem marcar golos. Já lá vai quase um mês desde que apontou o último, frente ao Nacional, a 26 de Janeiro. Passaram-se seis jogos desde que entrou num profundo jejum, o que nunca acontecera esta temporada, em que se tornou o artilheiro da equipa, com 24 golos. Mais cinco do que os somados (19) no conjunto das duas épocas anteriores...
A máxima provação por que o avançado brasileiro passou foram três desafios sem acertar direito na baliza adversária, e numa só ocasião, entre 21 de Novembro e 6 de Dezembro do ano passado - Moreirense, Sporting e Rapid. Três partidas em que o FC Porto fez um total de cinco golos, todos da autoria de... Falcao!
Aliás, não podia ser mais notória a diferença que faz jogar com ou sem El tigre na frente de ataque da equipa azul-e-branca. Apesar da estreia explosiva de Hulk na posição de ponta-de-lança após a saída de cena, por lesão, do colombiano, com três golos em dois jogos (Beira-Mar e Nacional), a verdade é que depois disso nunca mais foi o mesmo. Melhor, nunca mais marcou nenhum golo.
Hulk não perdeu aquela sua natural agressividade, que lhe está no sangue, nem sequer deixou de criar ou ter oportunidades de golo. Deixou, isso sim, foi de ser eficaz.
Inclusivamente, até a sorte, que protege normalmente os audazes como Hulk, lhe virou costas, como se viu neste segundo e último jogo com o Sevilha, no Dragão, onde parece que forças tão superiores como estranhas resolveram virar-se contra si, tantas as situações de golo desperdiçadas. Quando tudo levava a crer que a bola ia entrar na baliza da equipa espanhola, era o guarda-redes Javi Varas, como que possuído por algo sobrenatural, a evitar que o brasileiro facturasse...
Feitas as contas aos golos que deixou de marcar, Hulk interrompeu um ciclo brilhante, pois antes de Falcao se lesionar, na Figueira da Foz, a 16 de Janeiro, apontara 24 golos em 30 jogos oficiais dos azuis-e-brancos na presente temporada.
in !abola.pt"
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